domingo, 26 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 6 - Liderança - Capítulo 2

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos ensine a sermos líderes!

No capítulo 2 da apostila 6, falaremos agora sobre a 'LIDERANÇA'. O que é ser líder? Existe apenas 1 jeito de ser líder? Quais as características de um líder? Isto é o que veremos neste capítulo curto porém com muita informação.

1 CONSIDERAÇÕES - Liderança é a ação de dirigir na condição de líder. É exercer conscientemente uma influência especial dentro de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas. Entenda, Deus não está chamando chefes. ELE ESTÁ CHAMANDO LÍDERES! E líderes flexíveis, com atitude de serviço, de cuidado com os outros.


2 A LIDERANÇA EM SERVIÇO NA RCC - O líder na RCC é um convocado pelo Senhor Jesus a exercer liderança nos lugares aonde Ele o colocar a serviço. Usamos muitas vezes o termo coordenador, mas são sinônimos no nosso caso: Um líder escolhido por Deus e confirmado pelos irmãos para estar a frente de um serviço específico (grupo de oração, ministério, etc.). Quanto mais confiança os liderados tiverem em um líder, maior será a força do mesmo.

O líder surge de 3 maneiras:
- Abrindo seu próprio caminho - Exemplo: Missionários. O grande desafio aqui é não esquecer da meta do grupo por se sentir "iluminado";
- Sendo indicado pelo superior - Exemplo: Coordenadores de ministérios. O desafio aqui é fazer com que o grupo o aceite;
- Sendo escolhido pelo grupo - Exemplo: Coordenadores de Grupo de Oração, de Dioceses, etc. A meta aqui é fazer dos seus objetivos pessoais os objetivos do grupo.

3 TIPOS DE LIDERANÇA - Entre os mais conhecidos tipos de liderança, temos:

a) Liderança Autocrática - Não consulta ou discuti com o grupo as ações ou atividades a serem desempenhadas.

b) Liderança Liberal - Este tipo de liderança se define pelo "deixar fazer". É aquela liderança sem muita expressão, que não age com a autoridade necessária para não desagradar ninguém.

c) Liderança Democrática - Leva o grupo a se engajar e a crescer, reconhecendo nos irmãos companheiros, valorizando-os.

Stephen Corey lista algumas características de líderes:
I - Estão sempre aprendendo;
II - Estão voltados para o serviço;
III - Irradiam entusiasmo;
IV - Acreditam nos outros;
V - Possuem vidas equilibradas;
VI - Encaram a vida como uma aventura;
VII - São sinérgicas;
VIII Exercitam-se pela auto-renovação: leituras, treinamentos, etc.

Para preparar novos líderes, é importante orar antes de escolher, ora enquanto escolhe e orar muito enquanto os prepara. É bom sempre questionar:
- A pessoa tem potencial de liderança?
- É de fácil relacionamento?
- É equilibrado emocionalmente?
- Tem padrão moral elevado?
- Tem maturidade de fé?
- Caminha com a Igreja?
- É totalmente dependente de Deus?

Apesar de ser um capítulo extremamente curto (2 páginas na apostila) é de um conteúdo impressionante. Mas não basta ser um líder, é preciso ser um 'líder cristão'. E este é o tema do nosso próximo capítulo. Até lá!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 6 - Liderança - Capítulo 1

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos ajude a seguir sempre o exemplo de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja!

Nossa próxima apostila do módulo básico de formação é a apostila 6, LIDERANÇA EM SERVIÇO NA RCC. Neste módulo veremos a diferença de sermos líderes/servos e chefes/empregados. você sabe o que é ser líder? O que é ser um coordenador?

Neste primeiro capítulo vamos falar de duas figuras que, apesar de terem temperamentos e características diferentes se tornaram colunas inabaláveis de nossa fé. Estamos falando de "Simão Pedro e Paulo Apóstolo". Perceberemos o quanto temos em comum com estes dois santos.

 

1 INTRODUÇÃO - Simão e Saulo são dois personagens humanos muito diferentes. Simão tem falta de compreensão do Plano de Deus, tem generosidade de coração, ímpeto de realizar logo todas as coisas, impaciente, é vacilante e cai nas tentações. Saulo, o grande (o nome Saulo significa grande), possui estudo, um homem letrado, controlado, que planeja com paciência suas ações.

Quando Simão é questionado por Jesus e imediatamente O segue e recebe uma missão, enquanto a Saulo Jesus questiona e permite três dias de cegueira, o preparando lentamente para a missão.

Enquanto o agora Pedro se entrega numa total abertura ao Espírito que revela quem é Jesus, Paulo vê em Jesus o "Messias" prometido, portanto adere a Ele com seu "sim" e compreensão.

Como pode-se ver, todos somos como Simão ou como Saulo, ou às vezes temos um pouco de cada.

2 O CHAMADO DE PEDRO E DE PAULO -

a) Simão Pedro:
"Jesus, fixando nele o seu olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, chamar-te-ás Cefas que quer dizer Pedro". (João 1, 42)
Dois pontos importantes podem ser observados no chamado de Simão. O primeiro é que Jesus fixa nele o olhar. Este 'fixar o olhar' quer dizer que Jesus o olhou não como os outros olhavam, não o superficial, mas Jesus viu quem ele era realmente, quem era no mais profundo de seu ser e quem ele 'realmente era' e poderia ser.
Outro ponto importante aqui é que Deus vai mudar-lhe de tal modo a vida que não será o mesmo, perderá até o seu nome. Mudar o nome tem um significado especial na Palavra, significa assumir uma nova missão. Abrão se tornou Abraão, Jacó se tornou Israel, Simão se tornou Pedro, Saulo em Paulo. Pedro assume através do chamado uma nova missão.

b) Paulo de Tarso:
"Saulo, Saulo, porque me persegues". (Atos 9, 4)
Podemos perceber aqui que há diferenças nos chamados de ambos. A Saulo Deus não pediu licença, apareceu e lhe questionou diretamente. Aqui também vemos a troca de nomes, de Saulo, o grande, para Paulo, o pequeno. Uma mudança gritante no significado dos nomes. Porém a missão também é enorme, de levar o Evangelho as nações.

3 O CHAMADO DE DEUS PARA NÓS - Deus dá a cada um de nós um chamado, uma vocação (vocação do latim 'vocare', que significa chamar). Nossa vocação é a missão concreta que Deus atribui a cada um de nós.


a) Nossa Resposta - Porém este chamado exige de nós uma resposta. Nós temos que corresponder e para isto Deus nos dá potencialmente as qualidades necessárias para essa vocação, mas é a nós que compete desenvolvê-las. Deus nunca fará por nós o que podemos fazer sozinhos.

b) A Ajuda de Deus em Nossa Missão - Encontramos a ajuda de Deus para a realização de nossa missão a medida que a executamos. A medida que caminhamos em nossa missão Deus vai despertando em nós os talentos e as virtudes necessárias. Exemplo disso é a paternidade. Não aprendemos a paternidade apenas em livros e revistas, mas na prática. Realmente, a vida é uma grande educadora.

c) Conclusão - Mas, antes de tudo, precisamos possuir uma clara consciência de nossa vocação. Executá-la torna-se muito mais fácil depois de reconhecê-la e, uma vez descoberta, exercê-la nos traz felicidade e paz. Nosso nome novo que recebemos é o de "Filho de Deus", não somos mais homens comuns, somos cristãos, somos diferentes dos outros homens, temos um lugar e um papel únicos. Deus nos conhece pelo nome e nos confia uma missão única, que não é a do nosso irmão. A missão de Paulo não é a de Pedro, que não é a de João, que não é a de Tiago, que não é a do Klaus.

4 A MISSÃO DO LÍDER - Olhando a missão de Pedro e Paulo, observemos os seguintes pontos:

a) Considerações - A primeira missão de um líder é ser pescador de homens, como diz a Palavra: "De agora em diante, serás pescador de homens" (Lucas 5, 10).

b) E Deixam Tudo - Aqui o que importa é a palavra tudo. Não é a quantidade, o tanto que se doa que dá a medida plena do sacrifício, mas a totalidade. A generosidade não está em dar muito, mas em dar tudo o que se tem.

c) Pescar Homens - Pescar homens não quer dizer impor-se, mas tirá-los do erro e do pecado para conduzi-los a Deus. Não se trata de submetê-los a nossa maneira de pensar e de ver, mas de apresenta-los a verdade para que adiram a ela espontaneamente, com convicção e alegria.

d) A Nossa Resposta - Um cristão é um homem a quem Deus confia os outros homens. Isso gera um senso de responsabilidade em nós, que ficamos nos questionando: Como Deus agirá através de mim que sou pecador? Não podemos deixar nos impressionar pelas nossas fraquezas e deficiências. Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos (que clichê, hehe. Mas é verdade). Quando pregamos, formamos, cantamos, coordenamos não é outro mas o Espírito Santo que opera a conversão, não nós.

5 CONCLUSÃO - Para falar de Cristo é preciso amá-Lo e, como disse nossa presidente da RCC Brasil, Kátia, neste ENF 2017, precisamos ser uma nação apaixonada por Jesus.


Os milagres acontecerão e os homens virão ou regressarão para o catolicismo se nós, os católicos, com tanta piedade quanto a humildade, deixarmos Cristo viver plenamente em nós e vivermos a fundo o Evangelho.

No próximo capítulo veremos o que é liderança e os tipos de líderes que podemos tê-los. Vamos lá ao longo de mais uma apostila!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


sábado, 18 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 5 - Santidade - Capítulo 8

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e que possamos frutificar pela ação do Espírito Santo.

Estamos agora no último capítulo da apostila SANTIDADE, módulo 5 do módulo básico. Neste capítulo vemos "Os frutos na caminhada de santificação", onde tratamos dos frutos do Espírito Santo em cada um que, com docilidade e amor, se coloca no caminho de buscar a SANTIDADE. E nós? quais frutos estamos dando para Deus?

1 INTRODUÇÃO - Os frutos não surgem do nada. Eles são respostas que damos a Palavra de Deus. Quando nos deixamos moldar pela vontade de Deus, trilhando o caminho da Santidade, o Espírito Santo que habita em nós se manifesta através dos frutos.

 2 OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO - Os frutos fazem com que se reconheça a árvore. Os frutos do Espírito estão listados em Gálatas 5, versículos 22 e 23.
"Amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, doçura, domínio de si mesmo, contra tais coisas não há lei".
a) O Amor - é o maior fruto do Espírito Santo. Tem sua origem no Amor que é Deus e desabrocha em nós pela graça do Espírito derramado em nossos corações (Romanos 5,5). No amor reúnem-se todos os outros frutos e é a partir do amor que eles são gerados.

b) A Alegria - a alegria fruto do Espírito não é algo momentâneo que provenha de um estado de vida do cristão ou de uma situação. Ela provém da intimidade que o cristão tem com Deus, do reconhecimento do poder e da misericórdia de Deus. A alegria se torna proporcional à porção da nossa vida que o Espírito está habitando.

c) A Paz - Paz não é alienação, mera passividade, paralisação, ou não querer envolver-se. Significa serenidade, calma, tranquilidade, mesmo diante de situações difíceis manter-se fiel a vontade de Deus, mesmo que encontremos pessoas que não nos aceitam e até nos odeiam.

d) A Paciência - ser paciente é acolher certas situações, certas pessoas, certos sentimentos e relacionamentos e tentar conviver com estas realidades, sem fugir ou se revoltar, mas, na força do Espírito prosseguir decididamente. Isto produz em nós resistência e um conhecimento mais profundo da fidelidade de Deus.

e) A Bondade - Hoje o mundo chama de bom aquele que quer chamar de fraco, inocente e que está sendo passado pra trás. Mas ser bondoso é ser generoso, dadivoso, dando não somente do que nos sobra, mas daquilo que é essencial para nós, como tempo, talentos, força, fé, interesses, etc.

f) A Fidelidade - Quando falamos de fidelidade estamos falando de ser fiel a Deus e aos irmãos, naquilo que assume e cumpre o que assumiu. E isso vai exigir de nós confiança em Deus e confiança nos irmãos.

g) A Benignidade/Afabilidade - Afável quer dizer cortês nas relações e delicado no trato, agradável no falar, indulgente, que tende a fazer o bem. Isso nos leva a tratar o irmão não como ele nos trata, mas como ele precisa ser tratado.

h) A Mansidão/Humildade - "O homem é sábio quando é humilde e humilde quando é sábio". Ser humilde é viver na verdade e não na ilusão, lembrando sempre que Jesus é a verdade. Para saber o grau que chegamos em matéria de humildade é só observarmos como reagimos quando pessoas nos fazem críticas e mostram nossos erros e defeitos.

i) O Auto-Domínio - O fruto do domínio de si, manifesta-se pela concórdia entre a vontade de Deus, expressa na graça do Espírito e na Sua Palavra, e a nossa vontade orientada para o bem, para uma boa ação.

3 OS FRUTOS DA LUZ - Enquanto os frutos do Espírito estão em Gálatas 5, os frutos da luz estão em Efésios 5, versículo 8.

"Andai como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade".
 4 OS FRUTOS DE PROMOÇÃO À VIDA - Precisamos também viver os frutos de santidade na educação, na política, nos meios de comunicação social, na cultura e no trabalho. Podemos dividi-los em:

a) Frutos de Promoção dos Direitos Humanos;

b) Frutos de Promoção da Ecologia;

c) Frutos de Promoção do Direito à Terra;

d) Frutos de Solidariedade dos Empobrecidos;

e) Frutos de Promoção do Valor do Trabalho.

5 CONCLUSÃO - 

Ufa, quantos frutos. Mas podemos perceber que muitas atitudes boas que temos são fruto do agir do Espírito Santo em nós.

Terminamos mais uma apostila e iniciaremos a sexta apostila, a de "Liderança em Serviço na RCC". Uma vez caminhando rumo a SANTIDADE, agora escutemos nosso chamado a sermos líderes.

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 5 - Santidade - Capítulo 7

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e vamos ser santos onde o Senhor nos levar.

No penúltimo capítulo da apostila de SANTIDADE, vemos que nosso chamado não é apenas ser santos, de seguirmos "santificando o mundo". Isso mesmo que você leu, não basta ser santo, é preciso santificar o mundo. Deus conta com cada um de nós para cumprirmos esta missão, afinal, ser santo não é apenas um direito, mas um dever, por isto responda pra Deus hoje!


1 INTRODUÇÃO - Mas, talvez você se pergunte "como serei santo se não sou padre, freira nem monge?" E isso é o bonito da SANTIDADE: não existe um tipo particular de vida que leva a ser santo, mas sim variadas maneiras com diversos estados de vida. E abaixo temos alguns destes estados:



 2 SANTIFICADOS NA FAMÍLIA - Porque os casais casam-se? Para melhor servir a Deus, gerando filhos para Ele e santificando-se. Os sacerdotes, freiras, religiosos também fazem isso. Se consagram para melhor servi-Lo e gerar filhos espirituais.

Precisamos lembrar sempre que Jesus veio em uma família, e com isso santificou todas as famílias e as faz, a partir Dele, escola de amor fraterno, de fé, de oração e culto divino, de justiça e alegria do trabalho, de perdão e de SANTIDADE.

"A família é a comunidade na qual, desde a infância, se pode assimilar os valores morais, e que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente a liberdade. A vida em família é a iniciação para a vida em sociedade".
CIC 2207


3 SANTIFICADOS NA SOCIEDADE - É cada vez maior a distância entre a moral cristã e os ensinamentos e comportamentos da sociedade, principalmente nos últimos anos. Podemos citar: Perda da noção de pecado, do temor a Deus, do respeito aos mandamentos. Hoje tudo é permitido, menos proibir.


Vemos que a cada dia somos induzidos a achar tudo normal: adultério, aborto, homossexualismo, eutanásia, fornicação, pena de morte, etc. Mas eu digo que PODE SER COMUM, MAS NUNCA SERÁ NORMAL! Nosso chamado implica em, por amor a Deus e a verdadeira liberdade que Ele nos dá, rejeitar tudo que é contra os mandamentos de Deus. É nosso dever dizer NÃO a essa cultura de morte e dizer SIM a Deus, aos Seus preceitos morais e aos Seus ensinamentos (Salmo 1, 1-2).

4 SANTIFICADOS NO TRABALHO - O trabalho é colocado por Deus como instrumento de santificação em duas oportunidades: Em Gênesis 3, 17-19, onde Deus ordena que o homem terá o seu sustento do suor do teu rosto e em Jesus enquanto carpinteiro. Neste último, o Filho de Deus escolheu uma das profissões mais simples e marginalizadas da época, querendo dizer que seja o trabalho que for, nele existe dignidade e valor se realizado com amor e SANTIDADE.


Os santos também perceberam a importância do trabalho para a santificação do homem:

"Nunca perder tempo"
Santo Monso de Ligório

"Ora et labora (reza e trabalha)"
São Bento
"Ser santo é cumprir bem os deveres e ser alegre"
São Domingos Sávio

"Rezai como se tudo dependesse de Deus e trabalhai como se tudo dependesse de Vós."
Santo Inácio de Loyola

Somos chamados portanto há 'Santificar O trabalho', 'Santificar-se NO trabalho' e 'Santificar PELO trabalho'.

5 SANTIFICADOS NA POLÍTICA, NA ECONOMIA E NA CULTURA - Não podemos dissociar vida política da vida cristã, pelo contrário, é necessário buscar a santificação na política, pois se quisermos uma transformação na sociedade é preciso participar e ser instrumento de transformação.

Para isto, precisamos mudar a cultura, torná-la mais santa. Para isto, o Documento de Santo Domingo vai citar 4 importantes linhas de atitudes:

a) Apresentar Jesus Cristo como paradigma de toda atitude pessoal e social;
b) Cuidar dos sinais e da linguagem cultural que assinala a presença cristã;
c) Promover e formar o leigo para que exerça no mundo sua tríplice função: sacerdote, profeta e rei;
d) Promover o conhecimento e discernimento da cultura moderna, visando uma adequada inculturação.

6 CONCLUSÃO - Hoje, no mundo egoísta e individualista, ser santo é acima de tudo viver na observância da Lei de Deus e de seus princípios morais e éticos, mesmo que doa!


Vamos agora para a reta final, o último capítulo desta apostila do módulo básico. Não desanime. É pelos frutos que se conhece a árvore.

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 5 - Santidade - Capítulo 6

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e que possamos ser santos mesmo no sofrimento.

Estamos indo agora para o nosso sexto ensino da apostila de SANTIDADE do módulo básico. Neste capítulo vamos ver o tema "Santificados no sofrimento", onde veremos que nosso sofrimento também pode ser uma via de santificação e de nos aproximarmos de Deus. Vamos lá.

1 INTRODUÇÃO - O sentido do sofrimento sempre foi alvo de vários questionamentos, principalmente de pessoas que se dizem ateus. Porque existe a dor? Porque Deus permite que as pessoas sofram? Como Deus pode ser bom se permite que as pessoas sofram?

Para responder a estes pontos precisamos olhar o sofrimento tendo como foco o amor misericordioso de Deus, que pode ser visto claramente na cruz.


2 PERCORRENDO A PALAVRA DE DEUS - Ao longo da Palavra podemos perceber vários pontos onde o sofrimento é tratado.

"Tenho pra mim que os sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada".
Romanos 8, 18

"Agora, me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo, que é a Igreja".
Colossenses 1, 24

Os documentos da Igreja também tratam sobre o sofrimento.

"O mistério do homem só será entendido diante do mistério de Cristo" (Gaudium et Spes, 22). Isto vale também para o mistério do sofrimento. Quando Ele assume nossos sofrimentos na cruz, dignifica nosso sofrimento e o torna fonte de santidade.

3 SOFRIMENTO, CONSEQUÊNCIA DO PECADO - Como sabemos, o homem foi criado para a eternidade, em uma perpétua relação de amor e intimidade com seu Criador. Porém, foi pelo pecado que a morte, a dor e a doença entraram no mundo.


4 SOFRIMENTO ROMPE COM O PECADO - Porém, Jesus vence o sofrimento. E de que maneira? Sofrendo. Sofrendo Ele rompe com o sofrimento fruto do pecado e nos leva a comunhão com Ele (I Ped 4, 1).
Quando passamos por um sofrimento temos a opção de ficar murmurando, reclamando e rejeitando ou acolhemos o mesmo e o suportamos sem murmurações. Se seguimos o primeiro caminho, acabamos sucumbindo. Se optamos pelo segundo, vivemos o sofrimento em comunhão com Deus.

5 SOFRIMENTO E CRUZ - A cruz vem nos ensinar que não vivemos para morrer, mas que morremos para viver, viver para a vida eterna. Deus vem nos ensinar através da cruz que Seu amor é para homens frágeis e pecadores, como nós.


6 DESESPERO E CONFIANÇA - Podemos ver no momento da cruz tanto o desespero quanto a confiança no momento do sofrimento. Quando vemos Jesus questionar "Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?" Talvez enxerguemos um momento de desespero de alguém abandonado por Deus. Mas na verdade estamos vendo um suspiro de alguém abandonado em Deus, confiante, que mesmo sobre o peso do pecado do mundo todo se lança em Deus.


7 SOFRIMENTO E A PERSEGUIÇÃO - O caminho da santidade é estreito e apertado, o oposto do caminho largo e espaçoso que leva a perdição. Mesmo perseguida a Igreja não opta pelo silêncio ou pela retirada estratégica, mas enfrenta pois vê aí a oportunidade de dar testemunho, munida sempre da audácia do Espírito ou, como gostamos de dizer, da ousadia apostólica.

8 SOFRIMENTO E O MARTÍRIO - Os 3 primeiros séculos da Igreja foram regados pelo sangue dos mártires, que em grego Martys significa testemunha. Este homens são modelos para nós, não por seus feitos heroicos, mas pelo motivo dos seus feitos: Fidelidade a Jesus Cristo.

9 SOFRIMENTO E A ALEGRIA - Muitos santos e santas deram testemunho deste alto grau de maturidade espiritual, vivendo o sofrimento, perseguições e o próprio martírio no seu verdadeiro sentido, louvando e agradecendo a Deus, por serem dignos de se assemelharem a Ele.


A maturidade cristã se percebe nisto, alegrar-se no sofrimento, como Paulo e Silas.

10 CONCLUSÃO


Estamos a dois passos agora do fim de nossa apostila e, como no caminho da SANTIDADE, não vamos desanimar! Vamos em frente!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 5 - Santidade - Capítulo 5

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e que Suas virtudes e dons venham nos auxiliar a sermos santos.

No post anterior falamos sobre os "caminhos para a SANTIDADE", onde trabalhamos os sacramentos, os sacramentais, a Palavra de Deus e outros caminhos para sermos santos.

Agora vamos falar sobre "As virtudes sobrenaturais e os dons de santificação", trabalhando as virtudes teologais, as cardeais e os dons infusos. Ambos são ferramentas que nos auxiliam a fazermos a vontade de Deus e veremos a seguir as diferenças de cada caso.

1 INTRODUÇÃO - Todo cristão inserido no Corpo de Cristo pelo Batismo é fortalecido pela força do Espírito Santo. Esta força nos leva a SANTIDADE, sendo que o Espírito Santo opera em nós a santificação também através das virtudes infusas.


2 AS VIRTUDES NO CAMINHO DA SANTIFICAÇÃO - Podemos dividir as virtudes em teologais e cardeais, sendo que estas últimas são atitudes firmes que nos fazem livremente praticar o bem regulando nossos atos e nossas decisões. Enquanto as teologais orientam nosso relacionamento com Deus, animando nosso agir moral.

a) As virtudes cardeais são 4:
a.1) Prudência - A virtude da prudência vigia, regula e purifica nossos pensamentos, intenções, nossos afetos, sentimentos, vontades, para que sejam sempre voltados e dirigidos para Deus;

a.2) Justiça - Consiste na vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhe é devido, evitando desde pequenos furtos até contrair dívidas que não podem ser pagas, ou tomar emprestado e não devolver;

a.3) Fortaleza - Dá segurança nas dificuldades, firmeza e consistência na procura do bem. Precisamos aqui nos libertar do medo de perder os bens materiais e do desejo de ser aplaudido para sermos firmes no propósito de alcançar os bens da graça de Deus;

a.4) Temperança - Modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados, nos levando a mortificação e fazendo com que a razão domine às paixões.

b) As virtudes teologais são 3:
b.1) Fé - Virtude pela qual cremos em Deus e em tudo que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe crer, porque Ele é a própria verdade. A fé nos é dada por Deus (Ef 2, 8), é obra de Deus (I Cor 2, 3-5), é suscitada pelas Escrituras (II Tm 3, 15) e é suscitada pela pregação (Rm 10, 14-15). Quem guarda a fé deve vivê-la, professá-la, testemunhá-la e difundi-la;

b.2) Esperança - Protegendo contra o desânimo, a esperança nos faz desejar o Reino de Deus e a Vida Eterna como nossa felicidade, colocando totalmente nossa confiança nas promessas de Cristo com o apoio do Espírito Santo;

b.3) Caridade - Virtude pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e ao nosso próximo como a nós mesmo, por amor a Deus. É o vínculo da perfeição e a primeira de todas as virtudes (I Cor 13, 13).

3 OS DONS DE SANTIFICAÇÃO - Os dons de santificação são 7 e estão listados em Isaías 11, 1-4. Porém esta passagem, na tradução da Bíblia Ave-Maria, só lista 6 dons, excluindo o dom da Piedade. Sabe porque? Respondo no fim do capítulo, hehe. Os dons são graças de Deus dadas em nosso Batismo para alcançarmos a graça da SANTIDADE, não vindo dos nossos esforços.


a) Temor de Deus - Existe o temor das coisas do mundo, o temor em servir a Deus (medo de ser castigado por Deus) e o dom infuso do temor de Deus, que é o medo de ofendermos a Deus que nos ama incondicionalmente;

b) Fortaleza - Imprime na alma um impulso que lhe permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, chegando ao ponto de praticar atos espiritualmente heroicos, como o martírio;

c) Piedade - Produz em nós afeição filial para com Deus e uma terna afeição para com as pessoas, com as criaturas e para com as coisas divinas;

d) Conselho - Faz-nos viver sob a orientação do Espírito Santo, nos fazendo saber o que convém dizer e fazer nas diversas situações de nossa vida, onde o Espírito quer nos orientar a agir acertadamente;

e) Ciência - Nos faz conhecer as criaturas e suas relações para com o Criador, reconhecendo o toque de Deus em toda a criação e sua importância no todo;

f) Entendimento - Nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o mistério. Exemplo: o milagre de Lanciano;


g) Sabedoria - Nos faz entender melhor nossa vida sobrenatural e nos faz saboreá-la, apreciando e gostando de tudo o que Deus fez.

4 CONCLUSÃO

Portanto, concluímos que o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza e que os dons e virtudes recebidos em nosso Batismo não podem ser desprezamos, como se fossem menores que os dons efusos.

Agora a resposta: Se os dons infusos são 7, porque estão listados apenas 6 em Isaías 11?
Isto ocorre porque no fim do século IV algumas traduções omitiam o dom da piedade que contava na versão grega do século II a.C. e na Vulgata, versão latina traduzida por São Jerônimo.
Como a Igreja guarda o depósito completo da fé, pela Palavra Escrita e Oral, sabemos que temos 7 dons infusos e não apenas 6 como listado na passagem.
Mais um ponto para a verdadeira Igreja de Cristo!!!

Demi Lovato 

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Slide - Apostila MB 5 - Santidade - Capítulo 4

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos dê a graça de sermos perseverantes no caminho da SANTIDADE!

Anteriormente, falamos da "pedagogia da SANTIDADE", onde vimos a prática dos mandamentos da lei de Deus, dos mandamentos da Igreja e dos conselhos evangélicos. Agora veremos os "Caminhos para a SANTIDADE", onde veremos os meios que nos auxiliam nesta caminhada.


1 INTRODUÇÃO - A caminhada para a SANTIDADE não é fácil, porém Deus nos oferece meios que ajudam nessa caminhada e nos conduzem a salvação. Entre estes caminhos podemos citar os sacramentos, a Palavra de Deus, a oração, as obras de misericórdia, os sacramentais, os atos da religião, etc.terna?". O interessante nisto é que para fazermos a vontade de Deus precisamos ter a orientação de Deus e esta orientação nos é dada através da Igreja.

2 OS SACRAMENTOS - Os Sacramentos, instituídos pelo próprio Cristo, são sinais sensíveis e eficazes que transmitem a graça de Deus.

Tendo como elo o ministro ordenado, o próprio Cristo pelo Espírito Santo e pela Igreja age de acordo com a disposição e preparação daquele que recebe os sacramentos, sendo que estes atingem todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão. Podemos dividir os sacramentos em 3 grupos: Os Sacramentos da Iniciação Cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia), os Sacramentos de Cura (Reconciliação e Unção dos Enfermos) e os Sacramentos de Serviço (Ordem e Matrimônio). Vamos tratar cada um destes sacramentos separadamente:

a) Sacramento do Batismo - Batizar vem do baptizein, que significa mergulhar, purificar. Portanto o Batismo é um banho que purifica e santifica de maneira indelével, ou seja, não pode ser apagado.


Pelo Batismo:
a.1) Todos os pecados são perdoados, tanto o pecado original quanto os pecados pessoais, porém algumas consequências temporais como o sofrimento, morte, doenças, etc, permanecem.

a.2) O batizado passa a ser uma nova criatura em Cristo, se tornando filho de Deus, irmão de Jesus, co-herdeiro do céu, templo do Espírito Santo e membro do Corpo Místico de Cristo, a Igreja.

a.3) O batizado passa a ter um vínculo sacramental de unidade com todos os membros do Corpo Místico de Cristo.

a.4) Deus dá ao cristão a graça santificante, a graça da justificação, torna-o capaz de crer, esperar e amar a Ele através das virtudes teologais, concede-lhe o dom do Espírito Santo para vencer e agir, permitindo-lhe crescer nas virtudes morais.

b) Sacramento da Confirmação - O Crisma confere a efusão plena do Espírito Santo e realiza uma maior conversão de coração e um maior compromisso com Deus e com a Igreja a medida que o cristão se encaminha para a vida adulta. Levando ao crescimento e aprofundamento da graça batismal, a confirmação:

b.1) Enraiza-nos mais profundamente na filiação divina.

b.2) Une-nos mais solidamente a Cristo.

b.3) Aumenta em nós os dons do Espírito Santo.

b.4) Torna mais perfeita nossa vinculação com a Igreja.

c) Sacramento da Eucaristia - A Eucaristia conclui a Iniciação Cristã:

"Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo e configurados mais profundamente a Cristo pela Confirmação, estes por meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor".
CIC 1322

A comunhão do Corpo de Cristo Ressuscitado, conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo, fazendo progredir neste caminho de união com Jesus, com a Igreja e com os irmãos.

Além disto, podemos destacar os seguintes frutos da Eucaristia:

c.1) Separa-nos do pecado, preservando-nos dos pecados futuros;

c.2) Fortalece a caridade, nos comprometendo com os pobres;

c.3) Promove a unidade dos cristãos.

d) Sacramento da Reconciliação -

"Chama-se sacramento da Conversão, pois realiza sacramentalmente o convite de Jesus à conversão, o caminho de volta ao Pai, do qual a pessoa se afastou pelo pecado.
Chama-se sacramento da Penitência porque consagra um esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação do cristão pecador.
É chamado sacramento da Confissão porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote é um elemento essencial desse sacramento.
Num sentido profundo esse sacramento também é uma “confissão”, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o homem pecador.
Também é chamado sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz”.
É chamado sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5,20)."
CIC 1423 e 1424

No Sacramento da Penitência , celebrado pelas mãos do sacerdote, é celebrado o mistério do Bom Pastor que busca a ovelha perdida que se preparou para uma boa confissão. Esta preparação envolve 5 passos: Exame de consciência, arrependimento dos pecados cometidos, propósito de não pecar, confissão com o padre e cumprir a penitência.


Os efeitos do Sacramento da Penitência são:

d.1) Reconciliação com Deus;

d.2) Reconstitui-nos na graça de Deus e nos une a Ele;

d.3) Leva-nos a usufruir da paz e tranquilidade de consciência, além de uma intensa consolação espiritual;

d.4) Ressurreição espiritual;

d.5) Reconciliação consigo mesmo no íntimo mais profundo do ser, com os irmãos e com toda a criação.

e) Sacramento da Unção dos Enfermos - Na provação da doença e da velhice e até na hora derradeira do cristão, a unção dos enfermos é sinal de conversão ao Senhor e aceitação da dor e da morte como penitência pelos pecados.

Os efeitos do Sacramento da Unção dos Enfermos são:

e.1) A graça de reconforto, paz e de coragem para vencer as dificuldades próprias;

e.2) A cura da alma e do corpo, caso seja a vontade de Deus;

e.3) Um graça eclesial contribuindo para o bem do povo de Deus;

e.4) Preparação para a morte.

f) Sacramento do Matrimônio - é sinal do amor de Cristo pela Igreja onde a família se torna sinal também de uma Igreja reconciliada e reconciliadora, para um mundo reconciliado em todas as suas estruturas e instituições.


Os efeitos do Sacramento do Matrimônio são:

f.1) Vínculo perpétuo e exclusivo entre cônjuges;

f.2) Consagrados aos deveres e dignidade de seu estado como sacramento, onde o amor conjugal é assumido no amor divino;

f.3) O vínculo matrimonial jamais pode ser dissolvido, sendo garantido pela fidelidade de Deus;

f.4) Contempla uma graça própria do sacramento que ajuda os cônjuges a santificar-se na vida conjugal e na aceitação e educação dos filhos.

g) Sacramento da Ordem - Destina-se a dar a Igreja os Pastores, os quais exercem seu serviço junto ao povo de Deus através dos múnus de ensinar, celebrar a liturgia e governar pastoralmente.

Os efeitos do Sacramento da Ordem são:

g.1) O ordenado se torna habilitado a agir como representante de Cristo;

g.2) A vocação e missão recebidas marcam a pessoa permanentemente;

g.3) A graça da configuração a Cristo sacerdote, mestre e pastor.

3 A PALAVRA DE DEUS - Falamos bastante da Palavra de Deus na apostila do módulo básico 4, "Oração na Vida Cristã", porém cabe aqui recordar que Deus quis que tudo que foi revelado para a salvação do homem permanecesse inalterado. Este depósito da Palavra de Deus nos é dado por meio da Palavra de Deus e da Sagrada Tradição, cuja interpretação foi confiada exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja.

É pela Palavra de Deus que a Igreja e seus fiéis encontram sustento na caminhada, firmeza na fé e alimento para a alma, se tornando indispensável para o processo de santificação do homem.

4 A ORAÇÃO - A oração, comunitária ou pessoal, purifica o homem dos pecados e do mal, o faz descansar em Deus, renova seu coração, contribui para sua cura interior e o faz sinal de Deus no mundo. O fundamental é permanecer em unidade com Deus, seja nas mais diversa direções e maneiras de rezar.

5 OS SACRAMENTAIS - Os sacramentais são instituídos pela Igreja e aquele que os usa se coloca debaixo da proteção da Igreja confiando na Providência Divina. São ações, orações, sinais sagrados, bênçãos, exorcismos, cerimônias religiosas concedidos pela Igreja através dos membros ordenados.

Podem também ser constituídos por objetos piedosos (velas, palmas, crucifixos, água benta, imagens) que não conferem graça santificante mas conduzem a graça, portanto devemos lembrar que o mérito não está nos objetos.

A eficácia dos sacramentais se deve à oração da Igreja e disposição de quem usa e acredita no valor do sacramental, levando a obter a graça atual, o auxílio para o momento presente.

6 AS OBRAS DE MISERICÓRDIA - Ter misericórdia é ser sensível ao sofrimento do outro. Podemos citar 7 obras de misericórdia espirituais e 7 obras de misericórdia corporais.

a) Obras de misericórdia espiritual - Ensinar a quem não sabe, dar bom conselho, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar, tolerar com paciência os defeitos do próximo, rezar pelos vivos e pelos defuntos;

b) Obras de misericórdia corporal - Dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar abrigo aos peregrinos, visitar enfermos e encarcerados, redimir os cativos e enterrar os mortos.

7 OS ATOS DA RELIGIÃO - Que são a esmola e o jejum.

"Dar esmola não é dar apenas dinheiro, roupa, um prato de comida, às vezes por desencargo de consciência ou para livrar-se de importunação. É fazer-se doação aos irmãos no serviço fraterno... É ajudar a pessoa a desenvolver capacidades e tornar-se sujeito de sua promoção."
CNBB, Vida Sim, Drogas Não!

Todos somos chamados a jejuar em especial quando a Igreja nos orienta. Entre alguns tipos de jejum podemos citar: Jejum da Igreja (não comer nada além de 3 refeições no dia); jejum à pão e água, jejum à base de líquidos e jejum completo (recomendado apenas a ingestão de água).





4 CONCLUSÃO

Portanto, temos vários auxiliares para alcançarmos a SANTIDADE e somos chamados a não nos deixarmos vacilar nem abandonar esta caminhada.

No próximo capítulo falaremos das "Virtudes sobrenaturais e os dons de santificação", capítulo 5 de um total de 8. Não desanime, por o nosso chamado é a santidade.

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Encarte da Revista Renovação 101


Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos dê a alegria para viver o Jubileu dos 50 anos da RCC.

Desculpem a demora na postagem! Estive de férias e no #ENFdeouro. Para aqueles que não puderam estar, foi E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R! Uma experiência única e com motivações maravilhosas. Ouvir de nossa coordenadora nacional que "A formação é o futuro dos grupos de oração" não tem preço.


Espero poder retomar as postagens normalmente, se Deus quiser, hehe!

Na Revista Renovação, periódico bimestral que a RCCBrasil emite, em sua página central consta um anexo que chamamos de ENCARTE FORMATIVO que é responsabilidade do ministério de formação. Na última revista, de novembro e dezembro, fiquei responsável por escrever o encarte sobre o Jubileu da RCC. Foi difícil, pois não tinha experiência com artigos assim, mas com a condução do Espírito Santo deu tudo certo.


Como a revista já foi publicada, segue abaixo o texto do ENCARTE. Espero que gostem.


Por Klaus Newman
Grupo de Oração Ágape
Coord. Ministério de Formação da RCC Goiás

O ANO JUBILAR, O ANO DA ALEGRIA

Amados irmãos e irmãs, que a paz inquieta de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em nossos corações.
Estamos na eminência de uma grande festa, um momento de especial importância para nós, membros da Renovação Carismática Católica (RCC) em todo o mundo: O JUBILEU DE 50 ANOS de nosso movimento que nasceu de um “desejo do Espírito Santo”, como disse nosso amado Papa Francisco.[1]
Mas, qual a importância de um jubileu? Por que esta data é diferente das outras? Em primeiro lugar, precisamos meditar na importância e no significado de Jubileu na Sagrada Escritura e ao longo da história do povo de Deus.

No Antigo Testamento
A palavra “jubileu” vem do hebraico “Yôbel”, referente ao carneiro cujo chifre era usado para anunciar um ano de festa, um ano de alegria. Este “Ano da Alegria” era proclamado no ano posterior a sete períodos sabáticos.
Após seis anos de cultivo da terra e a colheita dos frutos, era proclamado um ano sabático, um ano de descanso para a terra em que a mesma não poderia ser cultivada. Sete períodos sabáticos totalizavam 49 anos, o que recebia o nome de “Shemitá, e no ano posterior era proclamado o “Ano da Alegria”, ou ano jubilar.
No texto bíblico de Levítico podemos conferir está prática do povo de Israel:

“Contarás sete anos sabáticos, sete vezes sete anos, cuja duração fará um período de quarenta e nove anos. Tocarás então a trombeta no décimo do sétimo mês: tocareis a trombeta no dia das Expiações em toda a vossa terra. Santificareis o quinquagésimo ano e publicareis a liberdade na terra para todos os seus habitantes. Será o vosso jubileu. Voltareis cada um para as suas terras e para a sua família. O quinquagésimo ano será para vós um Jubileu: não semeareis, não ceifareis o que a terra produzir espontaneamente, e não vindimareis a vinha não podada, pois é o jubileu que vos será sagrado. Comereis o produto de vossos campos.
Nesse Ano Jubilar, voltareis cada um à sua possessão. Se venderes ou comprardes alguma coisa de vosso próximo, ninguém dentre vós cause danos ao seu irmão (...). Ninguém prejudique o seu próximo. Teme o teu Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.[2]

Podemos verificar que o quinquagésimo ano não é uma data apenas simbólica ou alegórica como tem se tornado muitas das datas comemorativas do ano civil e, algumas vezes, até do religioso. Podemos perceber a cultura do materialismo e do descartável no nosso meio, sendo que as comemorações tem dado lugar a apenas feriados prolongados, sem sentido e sem significado. Nosso coração de cristão se entristece com a realidade vazia que se tornou o natal e a páscoa de muitos irmãos que ainda não conheceram o Senhor. Porém o jubileu judaico, ao contrário, tem relação direta com o sábado, o dia do repouso, por isto envolve muitos princípios e valores vitais para o povo de Israel que podem nos orientar para este nosso ano. Vejamos alguns destes valores:
1. A soberania de Deus, na qual reconhecemos que Ele é o Criador e Senhor da Terra e de cada ser humano. Desta afirmação podemos deduzir que o homem não pode apropriar-se da terra, levando-nos a compreender que nossos olhos precisam se voltar para o céu e reconhecer que somos apenas hóspedes nesta terra, administradores dos bens celestiais, “a terra não se venderá para sempre, porque a terra é minha, e vós estais em minha casa como estrangeiros e hóspedes”[3]. Logo, somos cidadãos do céu e nossa submissão é ao Pai que está no céu e não as coisas materiais.
2. Dar o devido descanso à terra, não explorando-a indiscriminadamente. Papa Francisco tem nos orientado a este respeito em sua encíclica Laudato Si, sobre o cuidado da casa comum que “clama contra o mal que lhe provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou. Crescemos a pensar que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados a saqueá-la. Esquecemo-nos de que nós mesmos somos terra (cf. Gn 2, 7)”.[4] A afirmação de que a terra é um dom de Deus para as necessidades da pessoa humana nos leva a compreender que a mesma pertence a todos e para todos e qualquer esforço de monopólio que negue ou bloqueie este destino universal é pecado contra Deus e contra o próximo. A justiça, coração da mensagem bíblica, consiste em reconhecer o amor gratuito de Deus no mundo e cooperar com ele fazendo com que a justiça seja o modo de ser e de agir. Segundo o profeta Isaías, é da “justiça”, isto é, da ação justa, da retidão, que nasce a paz, a plenitude dos bens para todos.[5]
3. Devolver a propriedade aos proprietários originais, restabelecendo a justiça original, ou seja, devolver o que é de Deus a Deus e o que do irmão ao irmão. O que é de Deus? Nossa vida, nosso trabalho, nossa família, nosso chamado, nosso coração, nosso ministério e tudo mais que temos e que julgamos ser donos, mas que nos foi dado como presente por Deus. E o que é do nosso irmão? O amor, a compaixão, o perdão, a compreensão, o conselho e até os carismas, que são “manifestações extraordinárias do Espírito Santo para proveito comum”.[6]
4. A gratuidade. Quando afirma-se que o homem vive em uma terra que não é sua, mas que pertence a Deus, que somos hospedes Dele, percebemos que somos frutos de Sua graça ou gratuidade, ou seja, do amor sem interesse do Senhor. Este princípio precisa orientar nossas ações, a gratuidade e não a reciprocidade. Ser recíproco é dar o que se recebe. Gratuidade é dar sem esperar ou receber nada em troca.
5. O perdão. O início do Ano Jubilar, ou “Yôbel”, coincidia com a festa judaica “Yom Kippur”, a grande festa da reconciliação: “Tocarás então a trombeta no décimo do sétimo mês: tocareis a trombeta no dia das Expiações em toda a vossa terra”[7]. Com isto era instituído a possibilidade de um novo início, rompendo não somente com a injustiça e a desigualdade social, mas, principalmente, com a própria culpa, prefigurando o que viria a ser a expiação definitiva em Cristo Jesus. Alguns estudiosos apontam que a palavra “Yôbel” tem ainda outro significado, que seria o verbo hebraico “trazer de volta”, pois no ano jubilar os escravos voltavam a seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos de homens e sim apenas do Criador e as terras também voltavam aos proprietários originais.

No Novo Testamento
Tudo no Antigo Testamento aponta para a pessoa de Jesus Cristo. A voz dos profetas constantemente evocavam a vinda do tempo messiânico, tempo em que Deus enviaria o Ungido (Messias) e tudo seria novo, segundo o querer e a bondade de Deus: prosperidade, harmonia, fim dos sofrimentos e da violência. Era uma visão do futuro, inspirada na ordem estabelecida por Deus e quebrada pelo pecado. As práticas do Antigo Testamento também não são fatos isolados, mas entram no plano da salvação e apontam para o Redentor, Salvador, Libertador e Messias, Jesus Cristo.

“Jesus dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito (61,1s.): O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor. E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Ele começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir. ”[8]

Jesus é o jubileu que se cumpre, a grande alegria do povo de Deus. Nele se cumpre os princípios do jubileu judaico: Ele é o Senhor soberano[9], o Sol da Justiça[10]. Nele recebemos o perdão dos pecados[11], a reconciliação com Deus[12], nos tornamos filhos de Deus[13] e irmãos uns com os outros. Nele somos libertos da culpa, somos libertos do pecado que nos fazia escravos,[14] libertos pelo amor gratuito de Deus manifestado Cristo. Por isso, nossa alma glorifica ao Senhor e nosso espírito exulta de alegria[15], porque Ele é “o ano da graça do Senhor”!
Sendo plenificado em Jesus, a prática do Jubileu no sentido judaico foi abandonada pelos cristãos, sendo que no decurso do primeiro milênio não há sinais de sua prática. Porém, no ano de 1300, com o papa Bonifácio VIII, a prática do Jubileu é retomada principalmente como peregrinação e comemoração, onde os cristãos iam a Roma para visitar o túmulo dos apóstolos e pedir o perdão dos seus pecados, resgatando assim os princípios originais.
A partir deste ano, a prática do jubileu passou a se repetir com certa frequência, priorizando aspectos de indulgência, peregrinação e comemoração. Este costume intensificou-se durante o século XX inspirado pela renovação consequente do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Até o presente momento foram celebrados 28 Jubileus oficiais da Igreja Católica, sendo um dos maiores destaques o “Grande Jubileu” proclamado por São João Paulo II na passagem do ano 2000 da Redenção. Além de uma importante data comemorativa destacou-se o desejo de conversão, renovação da fé e penitência. Outro grande destaque é o Jubileu da Misericórdia, cuja convocação foi feita pelo papa Francisco e que se encerrou no último dia 20 de novembro, tempo marcado por experiências marcantes de amor, misericórdia e conversão a Deus.

JUBILEU DE 50 ANOS DA RCC

“Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus”.[16]

Como podemos ver, o JUBILEU DE 50 ANOS DA RCC não será apenas um símbolo ou uma data, mas um verdadeiro kairós, um tempo de graça para todos nós carismáticos. Será um ano de comemoração pelos 50 anos de trajetória e história de nosso movimento, cujo início convencionamos com o fim de semana de Duquesne, em fevereiro de 1967. Também será um tempo de muita escuta e retorno ao Senhor, de reconhecermos Sua soberania e buscarmos cada vez mais a condução do Espírito Santo.
Além disso, será um tempo de colhermos os frutos destes 49 anos de caminhada e dedicação. Lembremos que no ano jubilar o povo de Israel não plantava, mas colhia aquilo que dava naturalmente na terra. Neste ano jubilar será nossa vez de colhermos os frutos da caminhada e entrega de milhares de pessoas que encontraram na RCC a espiritualidade que necessitavam, frutos que o Senhor plantou.
Entre estes frutos podemos destacar a convocação do Papa Francisco para a celebração de Pentecostes na Praça de São Pedro, onde o mesmo fez questão de estar presente: “Espero todos vocês, carismáticos do mundo, para celebrar, juntamente com o Papa, vosso grande Jubileu no dia de Pentecostes, em 2017, na Praça de São Pedro![17]
Para a RCCBRASIL, tivemos a inauguração dos trabalhos para o ano jubilar no dia 09 de julho, realizada por Katia Roldi, nossa atual presidente. Através das velas jubilares, símbolo idealizado pelo conselho nacional para representar a moção de “espalhar a chama”, cada presidente estadual foi convocado a levar o fogo do Espírito Santo a seu estado e por sua vez fazê-lo chegar a todas as instâncias do movimento: dioceses, cidades, vicariatos, províncias, paróquias, e principalmente na célula fundamental da RCC, o grupo de oração[18].
Após um longo momento de oração realizado pelo Conselho Nacional da RCCBRASIL entre 21 a 25 de setembro em Brasília-DF, foi discernido que o tema que orientará os trabalhos do Jubileu é: “O Espírito Santo descerá sobre ti.”[19] São as palavras do anjo a Maria na Anunciação, afinal teve início no último dia 12 de outubro o Ano Mariano no Brasil, em comemoração aos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora em Aparecida. O Senhor não iria falar ao Movimento algo distante do que a Sua Igreja esteja vivenciando.
“O Espírito Santo descerá sobre ti” nos remota a uma grande certeza e ao mesmo tempo uma grande esperança. A certeza que Ele “descerá”, de que virá em grande profusão e inundará todo aquele que se abrir a graça do Pentecostes pessoal, principalmente para cumprir sua missão, como foi com Maria, com Jesus e com os apóstolos. Mas também a esperança de que esta graça se renovará a cada novo pedido. O Espírito desce sobre Maria para que conceba, mas descerá novamente no dia de Pentecostes, uma vez que a palavra nos diz que “com eles estava Maria”[20], aliás este é o tema para os encontros de Pentecostes para o ano de 2017. Temos assim a esperança de que podemos clamar esta efusão diariamente e até várias vezes no mesmo dia para cumprirmos o chamado do Senhor, até mesmo as mais árduas e difíceis missões. O Catecismo é claro em afirmar isso: “tendo entrado uma vez por todas no santuário do céu, Jesus Cristo intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo[21].
Irmãos e irmãs, neste “Ano de Graça”, “Ano de Alegria”, “Ano de Perdão”, enfim, neste Jubileu, clamemos com ainda mais vigor: VEM ESPÍRITO SANTO, FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA! E que possamos cantar, assim como o Conselho Nacional da RCCBRASIL em sua reunião de escuta, cheios de esperança e de certeza:
Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar,
E de ti, nosso Pai, venha o Espírito Santo de amor,
Pra gerar e formar Cristo em nós!

Que Nossa Senhora Aparecida interceda por nós!


[1] http://www.rccbrasil.org.br/espiritualidade-e-formacao/palavra-do-papa/1232-papa-francisco-a-renovacao-carismatica-e-uma-corrente-de-graca-para-a-igreja.html
[2] Lv 25, 8-17
[3] Lv 25, 23
[4] Laudato Si, 2
[5] Is 32, 15-20
[6] Apostila módulo básico 2, Carismas, página 12
[7] Lv 25,9
[8] Lc 4, 16-22
[9] Fl 2, 10
[10] Ml 4, 2
[11] Ef 1, 7
[12] Hb 9,12
[13] I Jo 3, 1
[14] ICor 7, 21s
[15] Lc 1, 46s
[16] Lc 1, 35
[17] http://www.rccbrasil.org.br/espiritualidade-e-formacao/palavra-do-papa/1232-papa-francisco-a-renovacao-carismatica-e-uma-corrente-de-graca-para-a-igreja.html
[18] Apostila módulo básico 3, Grupo de Oração, página 09
[19] http://www.rccbrasil.org.br/institucional/index.php/artigos/1124-o-espirito-santo-descera-sobre-ti-e-o-tema-da-rcc-para-2017
[20] At 1, 14
[21] CIC 667