quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Slide - Apostila MB 4 - Oração - Capítulo 6

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e que possamos sempre chamá-Lo de Pai!

No capítulo 6, último do módulo de ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ, temos a "Oração do Senhor". Meditemos neste maravilhoso ensinamento do Senhor.


1 INTRODUÇÃO - Chamamos o Pai Nosso de oração 'do Senhor' porque foi Ele próprio que nos ensinou. Meditemos aqui nos pedidos desta maravilhosa oração.

2 DESENVOLVIMENTO - A vida de Jesus sempre esteve imersa em oração, desde o início quando orou e jejuou por 40 dias se preparando para sua missão e também durante toda a sua vida esteve sempre em oração e unidade com o Pai. Quando os discípulos pedem que Ele os ensine a orar, dá-nos o Pai Nosso, onde encontramos 1 afirmação e 7 pedidos ou súplicas:


a)  Pai Nosso que estais nos céus - Aqui Jesus nos ensina a chamar a Deus de Pai, como uma criança nas mãos de Deus;

b) Santificado seja Vosso nome - Somos chamados a reconhecer a Santidade de Deus e assim adorá-Lo, mas também preciso me santificar, refletindo a Deus de quem somo imagem e semelhança;

c) Venha a nós o Vosso reino -  O reino de Deus continua na Igreja através do Espírito Santo que foi derramado em Pentecostes e continua sendo derramado em todos os que creem. Seu reino vai sendo realizado no mundo através da evangelização até o fim dos tempos, onde Jesus voltará em poder e glória;

d) Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu - Pela oração, podemos discernir qual é a vontade de Deus e a perseverança para cumpri-la. mas, uma coisa é certa, Deus quer nossa santidade e salvação;

e) O pão nosso de cada dia nos dai hoje - O Pai que nos dá a vida não pode deixar de dar a Seus filhos o alimento necessário a vida, bem como os bens materiais e espirituais necessários. Quando falamos do pão de cada dia estamos falando do pão material e do pão espiritual, a Eucaristia;

f) Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos têm ofendido - Recusando a perdoar os irmãos, o coração se fecha e se torna impermeável ao amor misericordioso do Pai. O perdão é a chave do céu;

g) E não nos deixeis cair em tentação -  para não cairmos em tentação precisamos vigiar e sermos fortes e Jesus pede ao Pai que nos guarde em Seu nome (cf. Jo 17,11);

h) Mas livrai-nos do mal - O demônio tenta e assedia mas Jesus o venceu uma vez por todas por Sua morte e ressurreição. Pedindo que o pai nos livre do mal, estamos pedindo que nos liberte de todos os males, sejam eles presentes, do passado ou do futuro.

Por fim, quando pronunciamos o Amém estamos afirmando que "Assim seja".


3 CONCLUSÃO

Com isto, concluímos nossa apostila do módulo básico 4, ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ. Foi um tempo de muito proveito onde podemos renovar nossa vida de oração e nosso compromisso de sermos Amigos de Deus. Em breve iniciaremos a próxima apostila, a de Santidade. Conto com vocês e seus comentários!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


Slide - Apostila MB 4 - Oração - Capítulo 5

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos faça Seus amigos!

No capítulo 5 de ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ, temos uma "proposta de vida de oração: ser amigo de Deus". O projeto idealizado pelo ministério de intercessão da RCC vem nos dar alguns pontos de uma sadia vida de oração para que assim possamos crescer em estatura, sabedoria e graça.


1 INTRODUÇÃO - "O progresso espiritual envolve ascese e mortificação, que levam gradualmente a viver na paz e na alegrai das bem-aventuranças", conforme o Catecismo 2015. Portanto, para crescermos precisamos das práticas espirituais que falaremos a seguir.

2 DESENVOLVIMENTO - As práticas espirituais ampliam nossos horizontes, nos faz ver conforme a vontade de Deus e desejá-Lo ainda mais e ajuda na construção da nossa identidade e caráter.

Algumas destas práticas:

a)  Lectio Divina: Idealizada por Orígenes entre o século II e III, envolve 4 passos: a leitura (levar o alimento sólido a boca), a meditação (mastiga o alimento, tirando do texto aplicações para a vida pessoal), a oração (extrai o sabor do alimento, onde respondemos ao Senhor através da nossa oração), a contemplação (a nutrição dada pelo alimento, que nos ajuda a ver o mundo conforme os ensinamentos do Senhor). Também acrescentamos um quinto passo, que seria a ação, a atitude gerada pelo alimento, a conversão gerada pela Palavra.


b) Adoração: A adoração amadurece nossa união com Deus e uma das maiores formas que temos de adorar é diante de Jesus Eucarístico. São João Paulo II vai nos dizer que "é bom demorar-se com Ele e, inclinando sobre o seu peito como o discípulo predileto, deixar-se tocar pelo amor infinito do seu coração".


c)  Jejum: facilita o arrependimento e a conversão, quando feito sem qualquer tipo de orgulho. Precisamos entender que o propósito do Jesus não é o sacrifício em si, mas o fruto alcançado por ele: Domínio sobre os vícios, enobrecimento da mente, disciplina, etc.


d) Confissão: viver longe da confissão é viver longe da graça de Deus, ela ajuda a formar nossa consciência e depende exclusivamente de nós, como diz a Reconciliatio et Paenitentia número 7: "A reconciliação é um dom de Deus e uma iniciativa sua. Mas a nossa fé ensina-nos que esta iniciativa se concretiza no mistério de Cristo redentor e reconciliador, que liberta o homem do pecado sob todas as suas formas"


e) Rosário: "O Rosário, de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no sei âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor", é o que nos diz a Rosarium Virginis Mariae número 1. Porém, o Rosário precisa ser contemplado e meditado para que não se torne apenas uma repetição mecânica de fórmulas.


Por fim, precisamos elaborar para a nossa vida um programa de crescimento de nossa vida de oração. Não podemos rezar 1 hora em um dia, por exemplo, e outros dias oras 10 minutos ou até nem orarmos. Precisamos programar nossa vida para todos os dias termos um encontro pessoal com o Senhor. Não é fácil, de maneira nenhuma, mas precisamos ter foco principalmente quanto ao tempo e horário que marcamos com Deus, nossa fidelidade e disciplina neste horário, mesmo se for pouco e perseverança em nossa vida de oração, afinal a perseverança gera a intimidade.

3 CONCLUSÃO

Estamos indo para o último capítulo do módulo 4, onde falaremos do Pai Nosso, a oração do Senhor. Vamos juntos ser mais íntimos de nosso Deus!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Slide - Apostila MB 4 - Oração - Capítulo 4

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e renove nossa vida de oração!

Começando agora o capítulo 4 da apostila de ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ, trataremos agora da "Vida de Oração", algo que muitos de nós infelizmente perdemos ou esfriamos muitas vezes. Deus quer renovar neste ensino o seu vigor e fervor na oração, mas depende de você. Vamos juntos?

1 INTRODUÇÃO - "A oração é a vida do coração novo e deve nos animar a cada momento". Se nosso coração para, morremos, se nosso coração novo para, morremos espiritualmente. Ao contrário, precisamos crescer também em nossa vida de oração e para isto precisamos nos atentar para alguns pontos que trataremos a seguir.

2 DESENVOLVIMENTO - A oração pessoal é um momento de intimidade e espontaneidade entre Deus e a pessoa, conduzido totalmente pelo Espírito Santo, ora sendo um desabafo, ora um louvor, ora um momento de lágrimas e súplicas, o que importa aqui é que seja um momento de comunhão intima com o Senhor, no qual nossa sede se encontra com a Sua sede.


1 - Podemos orar de várias formas:

a)  Oração vocal: Oração por meio de palavras.

b) Oração mental: Onde se destaca a meditação e a contemplação. Na meditação usa-se a mente, a imaginação, o sentimento e a emoção para, focando no Senhor, conhecer e fazer a Sua vontade. Na contemplação, colocamos nosso coração, ocupando nossa alma com a intenção de pensar e de considerar os divinos mistérios.


2 - Temos também alguns aspectos práticos em relação a vida de oração que precisam ser levados em consideração. Por exemplo:

a)  O lugar: Não existe lugar determinado para orar. Paulo e Silas oraram na prisão, Pedro no terraço, Jesus no monte, etc. O importante é que seja um lugar privativo, onde se possa ter a liberdade de estar com Deus. Muitas vezes no Evangelho Jesus já se encontrava só e mesmo assim  subia ao monte para orar, isso porque lá era o seu lugar de oração, o seu cantinho. É importante também criarmos este lugar em nossa casa.

b) Ambientação: Mesmo tendo um lugar de oração, devemos também ambienta-lo para que se crie um clima de oração, seja com um genuflexório, imagens, crucifixos, etc.

c) Horário: é importante termos um horário marcado com o Senhor diariamente de acordo com nossas possibilidades. É importante aqui darmos ao Senhor não o tempo que sobra, ou o de mais cansaço, mas dar ao Senhor o melhor do que temos e termos compromisso com o Senhor. Ele sempre estará nos esperando para se encontrar conosco.

d) Postura: o corpo ora junto com a pessoa, expressando o que ela quer dizer. Podemos orar sentados, ajoelhados, em pé, prostados. O importante é não escolhermos posições cômodas que facilitem o sono ou a tibieza.

3 - Outra prática que precisamos adotar é o diário espiritual, onde anotamos tudo que o Senhor nos disse em oração. Esta prática é de grande valia, pois podemos acompanhar os direcionamentos que o Senhor nos deu e, principalmente nos tempos de deserto recordar as motivações do Senhor.


4 - Por fim, precisamos também falar dos obstáculos a oração. Entre os principais se encontram o pecado, a falta de perdão, a incredulidade, as distrações, os apegos desordenados, a incoerência (falta de testemunho) e a aridez espiritual. Este último é importante pois precisamos passar pelos desertos da vida para crescer, pois nestes momentos o Senhor tira a consolação para que possamos viver da fé.

3 CONCLUSÃO

No próximo capítulo trataremos de uma proposta de vida de oração desenvolvida pelo ministério de intercessão nacional da RCC, o projeto amigos de Deus. Te encontro lá!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

 

Slide - Apostila MB 4 - Oração - Capítulo 3

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos leve a caminhar Seus caminhos!

Indo para o capítulo 3 do módulo de ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ, vamos falar agora do "Caminho da Oração", onde vamos falar da oração ao Pai, a Jesus, ao Espírito Santo e por meio de Maria. Vamos lá:

1 INTRODUÇÃO - O Catecismo vai dizer no parágrafo 2650 que "a oração não se reduz ao surgir espontâneo de um impulso interior, para rezar é preciso querer. Não basta saber o que as Escrituras revelam sobre a oração, também é indispensável aprender a rezar". Quem nos ensina a rezar é nossa mãe, a Igreja.

2 DESENVOLVIMENTO - Meditemos aqui o caminho da oração:

a)  Oração ao Pai: O caminho da oração cristã passa por Cristo, que sempre recorreu ao Pai antes de qualquer decisão importante (Lc 10, 21; Luc 23, 46; Jo 11, 41s). Sigamos o Seu exemplo em tudo.

b) Oração de Jesus: Jesus sempre nos ensinou a orar e podemos constatar em suas atitudes e testemunhos. A Igreja também nos ensina a invocar sempre o nome de Jesus, a mais completa oração e caminho mais simples para a oração contínua.

c) Vinde, Espírito Santo: "Ninguém pode dizer Jesus é Senhor a não ser no Espírito Santo" (I Cor 12, 3). A Igreja nos convida a implorar o Espírito Santo todos os dias, especialmente no início e ao fim de toda ação importante. E nós, RCC, obedecemos, hehe!

A forma tradicional para pedir a vinda do Espírito Santo é invocar o Pai por Cristo, nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador (cf. CIC 2671).

d)  Em comunhão com a Santa Mãe de Deus: Jesus é o único mediador, Maria é sua transparência. Jesus é o caminho, Maria a seta que aponta este caminho, seu sinal, aquela que mostra o caminho (hodoghitria). Acolhamos Maria, a orante perfeita, como o discípulo amado a acolheu e levou para sua casa.

3 CONCLUSÃO

Agora que vimos o caminho da oração, que chega ao Pai, por Jesus, na unidade do Espírito Santo e pela intercessão de Maria, nos preparemos para o próximo tema, "Vida de Oração". Pela intercessão de Maria, aquela que mostra o caminho, clamemos a Deus um novo pentecostes!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Slide - Apostila MB 4 - Oração - Capítulo 2

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e sacie cada vez mais nossa sede de oração!

Estamos aprofundando na apostila de ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ, indo agora para o segundo capítulo, as "formas de oração", onde falaremos das formas ou tipo de oração. Vamos em frente:

1 INTRODUÇÃO - Como a oração é um diálogo pessoal com Deus, logicamente ela pode variar conforme as indicações, sentimentos e necessidades do orante e, também, de acordo com as moções do Espírito Santo, a quem somo dóceis.

2 DESENVOLVIMENTO - Tipos de oração - Alguns tipos de oração:

a)  Oração de louvor: É a oração por excelência, onde reconhecemos que Deus é Deus, louvando-O pelo que Ele é, muito além do que pelo que faz.

b) Oração de ação de graças: agradecimentos humildes a Deus, reconhecendo respeitosamente que sem Ele nada seria possível. Quanto mais agradecemos com sinceridade, mais nos tornamos conscientes da grandeza de Deus. Um coração agradecido é capaz de transformar todo acontecimento em oferenda a Deus, independente da circunstância.


 c) Oração de adoração: é a atitude da criatura que reconhece seu criador. É reconhecer que Deus é Senhor, Pai, Criador, bom, misericordioso, Santo, enfim, é Deus. Adora-se apenas a Santíssima Trindade, a quem damos o culto de latria, e podemos adorá-La em silêncio, com palavras e até com atos, prostrando-nos por exemplo.

d)  Oração em línguas: Muitas vezes a razão e a intuição humanas limitam a oração, sendo que o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza com gemidos inefáveis que quando veem do coração contribuem para que nossa oração dê frutos.

e)  Oração de escuta: marcada por uma fé expectante, busca um discernimento daquilo que se apresenta no interior do homem, para que o mesmo permaneça em comunhão com Deus.


f)  Oração de súplica: Suplicar é pedir, implorar, suplicar com insistência, invocar, clamar, gritar, lutar na oração, porém, a forma mais habitual é o pedido. O fiel deve pedir com muita honestidade a Deus, mas confiando que Ele fará conforme a Tua vontade.


g)  Oração de entrega: Segundo o Salmo 36, versículo 5, "Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele agirá". Portanto, a oração de entrega consiste nestes 3 passos: Entregar (e deixa-la lá), confiar que Deus fará o melhor e deixar Ele agir.

g)  Oração de intercessão: Consiste em orar uns pelos outros, conforme nos orienta Tiago 5,16. Todos são chamados a interceder, a se colocar na brecha, a permanecer nesta luta espiritual pelo outro através da oração, sacramentos e do jejum, com insistência e perseverança, afinal a oração tem o poder de transformar tudo, inclusive o curso da história.


h)  Oração de cura: Deus quer que todos os homens sejam curados, que sejam saudáveis de corpo, mente e espírito, por isto envia a cada um de nós a orarmos uns pelos outros clamando a cura dos males, para que todos "imponham as mãos nos enfermos e eles fiquem curados", conforme marcos 16, versículo 18.

3 CONCLUSÃO

Agora que vimos as formas de oração, o próximo capítulo veremos os caminhos da oração. Supliquemos ao Senhor força e sabedoria, formadores da RCC.

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


domingo, 25 de dezembro de 2016

Slide - Apostila MB 4 - Oração - Capítulo 1

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos conceda a graça de sermos seus amigos!

Iniciando mais uma apostila, agora a apostila de ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ, a apostila 4 do módulo básico de formação. Precisamos orar para assim estarmos em comunicação com Deus, mas acima de tudo precisamos crescer em nossa vida de oração. Se hoje nós estamos rezando igual ou até menos que a 1 ano atrás infelizmente nós não estamos crescendo em nossa vida de oração. Ressalto que não me refiro apenas a tempo, mas principalmente a qualidade de nossa oração.

Este módulo também é composto por 6 temas, passando pela oração na vida cristã (capítulo 1), as formas (capítulo 2) e os caminhos para oração (capítulo 3), a vida de oração (capítulo 4), uma proposta para a vida de oração (capítulo 5) onde falaremos do projeto nacional da RCC, o Amigos de Deus e por fim a oração do Senhor (capítulo 6). São temas bastante simples porém de grande importância para nossa vida de cristão e como carismáticos.


O primeiro item falaremos da "Oração na Vida Cristã" onde trataremos o conceito de oração como dom de Deus e como comunhão com o Senhor. Vamos aos tópicos:

1 INTRODUÇÃO - "Para alcançar a pedagogia da santidade, há necessidade dum cristianismo que se destaque principalmente pela arte da oração". É com esta citação de São João Paulo II da Millennio Ineunte 32, que iniciamos a apostila, demonstrando assim que não há como sermos santos se não formos pessoas orantes. Além disto, o santo destaca que nossas comunidades precisam ser verdadeiras escolas de oração, lugares de verdadeiro encontro apaixonado com o Senhor e não apenas de petições.


Uma linda constatação é que um cristão que não ora ou que mantém uma oração apenas superficial não é apenas um cristão medíocre, morno, como alguns definem, mas um 'cristão em perigo', que pode a qualquer momento ceder aos fascínios do mundo. Portanto, este módulo também é para nós um convite e uma exortação a retomarmos nossa vida de oração.

2 O QUE É ORAÇÃO - A oração é comunicação com Deus, um impulso do coração, é um relacionamento filial onde a pessoa se encontra com o Senhor para um diálogo de amor.

3 A ORAÇÃO COMO DOM DE DEUS - Neste tópico refletimos na passagem da samaritana do Evangelho de João, capítulo 4. Alguns elementos aqui precisam ser ressaltados:


a)  O poço: é onde buscamos água para matar a nossa sede e, analisando nossa oração, qual tem sido a qualidade da nossa oração? Ela tem nos sustentado? Tem nos saciado? Qual o poço que temos buscado?

b) A samaritana: representa cada um de nós, que muitas vezes estamos cansados, pecadores, tristes, sem ânimo de buscar mas que mesmo assim precisamos, temos sede e buscamos na fonte matar a nossa sede.

c) Jesus: aquele que nos dá a água viva, como dom de Deus. O maravilhoso é que é Jesus que vem ao encontro do necessitado pedir água, ou seja, Deus tem sede que tenhamos sede Dele, como diz o Catecismo.

Portanto a oração é o encontro da sede de Deus com a nossa sede.

4 ORAÇÃO COMO COMUNHÃO - Antigamente usávamos uma frase interessante: "Jesus está vivo. Ainda hoje falei com Ele". Esta frase exemplifica bem o sentido de oração que nada mais é do que um relacionamento de comunhão com a Santíssima Trindade e ficar constantemente na sua presença. A oração será cristã enquanto estiver em comunhão com Cristo e crescer em unidade com Seu corpo que é a Igreja.

5 CONCLUSÃO

Mais uma vez, concluímos este capítulo da apostila do módulo básico número 4, ORAÇÃO. Importante ressaltar que todos assuntos deste módulo constam na quarta parte do Catecismo da Igreja Católica, onde se explica a nossa fé orada, a Oração. No próximo capítulo falaremos das formas de oração. Espero vocês em oração!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Slide - Processo Formativo da RCC

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos forme para que possamos servi-Lo plenamente!

Após concluir as 3 primeiras apostilas do módulo básico que conhecemos como módulo emergencial (Identidade da RCC, Carismas e Grupo de Oração) temos agora um passo importante no blog. Podemos continuar os slides das apostilas de módulo básico indo para a apostila 4 - Oração na Vida Cristã, podemos iniciar a formação humana que também faz parte do processo formativo ou podemos iniciar os vídeos de formação que queremos gravar. Que grande dilema!

Enquanto resolvo isto, gostaria de colocar aqui o slide do PROCESSO FORMATIVO DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA.


Para este ensino, quero aqui colocar alguns pontos importantes sobre este tema:

1 INTRODUÇÃO - Todos os participantes da RCC precisam de formação, independente do cargo, função ou tempo de caminhada que possuem. A Apostolicam Actuositatem, no seu número 28 vai dizer:

"O apostolado não pode atingir eficácia plena, senão por meio da formação múltipla e integral."



Entendemos com isto que nossa pregação, formação, intercessão, coordenação, enfim, nosso apostolado que muitas vezes já é considerado bom só será pleno, completo, através da formação.

É importante aqui explicar que todos os servos da RCC devem passar pelo processo formativo da RCC que envolve a fase querigmática (seminário de vida no Espírito Santo, experiência de oração e aprofundamento de dons), a fase catequética do módulo básico de formação e a fase catequética de formação específica, onde serão formados os servos em cada um dos seus ministérios.

2 O PROCESSO - O processo formativo da RCC é um caminho que a ovelha é chamada a percorrer. Proposto pela Comissão Nacional de Formação e aprovado pelo Conselho Nacional, o mesmo unifica o caminho de experiência querigmática e de formação que era aplicado em todas as regiões do Brasil, buscando a unidade e harmonia de todos os participantes do movimento, um dos princípios básicos da ofensiva nacional da RCC. Ele se divide em 2 fases:

3 A FASE QUERIGMÁTICA - A fase querigmática é a fase de iniciação da experiência da ovelha com o Senhor, focada em fortes momentos de oração e experiência com Deus. Nela temos 4 encontros:


a - Seminário de Vida no Espírito Santo (SVE) - Evangelização querigmática paulatina, conduzida no Poder do Espírito Santo, durante 09 semanas. Proporciona fortes momentos de oração, batismo no Espírito Santo e cenáculos de partilha, além de profundas palavras de vivência e de oração pessoal para serem manuseadas durante a semana.



b - Experiência de Oração - Retiro de final de semana, preferencialmente fechado, que proporciona uma evangelização querigmática impactante que conduz à decisão e adesão a Jesus como Senhor e Salvador. Nos conduz a uma fortes momentos de oração e batismo no Espírito Santo.

c - Aprofundamento de Dons - Uma introdução querigmática sobre dons infusos e carismáticos, com pequena teoria e vasta oficina de dons com a assembleia, proporcionando a abertura ao Espírito Santo que age pelos dons e partilhas sobre estas experiências.


d - Seminário de Batismo no Espírito Santo - Apesar de ser opcional, algumas dioceses já realizaram-no e podem testemunhar os frutos deste encontro. Busca um conhecimento e prática mais profundos em relação a efusão e consequentemente maior maturidade cristã.

A fase querigmática deve ser organizada pela coordenação da instância (grupo de oração, paróquia, cidade, etc.) e as pregações são responsabilidade do ministério de pregação.

3  A FASE CATEQUÉTICA - A fase catequética se divide em módulo básico (antiga Escola Paulo Apóstolo atualizada e apostilas de Formação Humana) e formação específica.

a - Módulo Básico - Formações carismáticas que proporcionam também um encontro com o Senhor, como diz o Papa Francisco "Na boca do catequista volta sempre a ressoar o primeiro anúncio (Evangelli Gaudium, 164)." Gera unidade e um maior conhecimento de nosso movimento e da Igreja, além de nos levar a discernir o ministério de serviço a que somos chamados.

É formado por 11 apostilas, sendo as 3 primeiras conhecidas como emergencial. São elas Identidade da RCC, Carismas e Grupo de Oração. São conhecidas por emergencial pois, em alguns casos emergenciais, pode ser necessário formar uma equipe de servos antes que os participantes tenham concluído todo o processo formativo, sendo autorizado que os mesmos iniciem a formação específica de ministérios concluindo apenas estas 3 apostilas.



Isto não que dizer que devem parar de participar da formação básica, mas sim que devem continua-la paralelamente a formação específica de seu ministério.

Após Identidade da RCC, Carismas e Grupo de Oração temos a primeira apostila de Formação Humana cujo tema é Relacionamento com Deus. A intenção é que a ovelha cresça também como pessoa e não apenas como servo e conhecedor do movimento. Em seguida temos a apostila de Oração na Vida Cristã e a apostila de Santidade.



Temos agora mais uma apostila de Formação Humana, Relacionamento Comigo Mesmo. Importante ressaltar que os encontros de formação humana são encontros fechados de fim de semana e não devem ser dados com encontros semanais, enquanto os encontros de módulo básico podem seguir este modelo livremente. Em seguida, temos a apostila de Liderança a Serviço da RCC e a apostila de Igreja.



Por fim, temos a última apostila de Formação Humana, Relacionamento Com o Outro e a última apostila do módulo básico, Doutrina Social da Igreja, concluindo a primeira parte da formação catequética dos participantes da Renovação carismática.


Lembrando que os encontros de formação do módulo básico são coordenados pelo ministério de formação e a coordenação da instância em questão, sendo que os ensinos devem ser ministrados pelos membros do ministério de formação.

b - Formação Específica - Após a formação do módulo básico os participantes são encaminhados a formação específica do ministério discernido como sua vocação, sendo que cada ministério é responsável pela formação dos seus ministeriados: O ministério de pregação forma os pregadores, o ministério de crianças responsável pela formação dos evangelizadores de crianças, o ministério jovem pela formação dos jovens e assim por diante.

E o ministério de formação? Como já acabou sua etapa fica desempregado? Nada disso! na formação específica o ministério de formação é responsável pela formação de formadores e pela formação de coordenadores.

3 - CONCLUSÃO - Ufa! É um caminho grande pela frente, porém vamos seguir decididamente para fazermos o melhor para o Senhor, sem hesitação!!! Talvez sua realidade ainda não esteja colocando o processo em prática, porém precisamos começar e depende de VOCÊ para que este sonho se torne realidade.

Deus conta com VOCÊ!!!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 6

A paz inquieta de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em nosso coração!
Que Deus nos abençoe e nos ensine Sua doutrina!

Apesar da demora (quase um mês) hoje terminamos os slides de nosso módulo básico 03, GRUPO DE ORAÇÃO (GO), e trataremos do terceiro momento do GO que infelizmente apenas poucos grupos colocam em prática, o grupo de perseverança (GP). Talvez seja um ponto em que precisamos verificar e que seja a causa da falta de servos em muitas regiões do país, já pensou nisso?

Este capítulo é bem extenso e trataremos os seguintes tópicos:

1 INTRODUÇÃO - "Não basta despertar a fé e promover a experiência de pentecostes". Precisamos alimentar as ovelhas do Senhor com alimento sólido, uma formação catequética que responda a formação querigmática e as faça crescer na fé e na vivência da vida cristã. Portanto, o GO precisa de momentos distintos para os iniciantes e para os perseverantes.

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS - o GP é um chamado a começar um caminho de crescimento. Pessoas que já passaram pela experiência do amor de Deus, que tenham feito pelo menos o Seminário de Vida no Espírito Santo e a Experiência de Oração, podem ser inseridas no GP em busca de um crescimento e de uma  transformação de suas vidas e do meio em que vivem.


3 ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES A CERCA DO GRUPO DE PERSEVERANÇA - O GP é o terceiro momento do GO e não substitui a Reunião de Oração. Portanto deve ser realizado em dia predeterminado que não coincida com o GO.

O GP não é lugar de formação específica de ministérios nem de formação do módulo básico, mas de aplicação das apostilas de GP específicas da RCCBRASIL com temas voltados para a doutrina e as verdades de fé. Todo ensino ministrado no GP precisa ser embasado na Sagrada Escritura, na Santa Tradição e no Magistério da Igreja.

Um GP dura em torno de 2 horas e envolve momentos de oração com prática dos carismas, ministração ungida do ensino a ser aplicado, reflexão sobre o tema e partilha em grupo.

4 GRUPO DE PERSEVERANÇA: COMO ORGANIZAR - O coordenador do GP é o próprio coordenador do GO ou o coordenador do ministério de formação do GO e se destina a todos os membros que já tenham passado pelo seminário de vida no Espírito e pela experiência de oração. Isto inclui o coordenador e o núcleo de serviço também e todos devem ser convidados a participar diretamente pelo NS.

As reuniões duram em torno de 2 horas e em dia predeterminado, podendo ser semanal ou quinzenal. Apesar do ensino poder ser feito para todos os participantes os grupos de partilha devem ser de no máximo 12 pessoas e cada um deve ter um membro do ministério de formação que será o pastor deste pequeno grupo. O ministério de formação precisa se reunir periodicamente e planejar o andamento e crescimento do GP. Além disto, o coordenador ou um representante do MF deve fazer parte do núcleo.

5 LÍDERES EM POTENCIAL - O GP é o lugar propício para o desenvolvimento de líderes e futuros servos/coordenadores, por isto é importante sua aplicação e sempre analisar características que demonstram esta liderança: prático, curioso, mediador, sintetizador, proponente de ideias, etc.

6 FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA - O GP se baseia em Atos dos Apóstolos 2, 42-47, tendo por pilar 4 pontos: perseverar na doutrina dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e na oração.

7 COMO LIDAR COM PROBLEMAS NO GRUPO DE PERSEVERANÇA - Alguns problemas são bem comuns em GP's e precisamos aprender a lidar com eles. Os mais comuns são: retomar o assunto, motivar o grupo como um todo, controlar os que falam muito, o silêncio, não dar respostas prontas, assuntos controversos, quando o grupo é apático, etc.

8 FUNDAMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA - Alguns documentos da Igreja vão ressaltar a importância da formação:
a - Documento 53 da CNBB, números 36 e 37;
b - Apostolicam Actuositatem, 28;
c - Documento 61 da CNBB, números 289;
d - Discurso de João Paulo II a Comissão Italiana da RCC em 4 de abril de 1998;
e - Christifideles Laici, 60 - "É urgente a formação doutrinal de todos os fiéis, seja para o natural dinamismo da fé, seja para iluminar com critérios evangelizadores os graves e complexos problemas do mundo contemporâneo";

9 CONCLUSÃO

Ufa, que capítulo grande, mas valeu a pena!

Com isto terminamos mais uma apostila do módulo básico. Vamos em frente e não paremos aí, pois nosso chamado é ensinar!

Estou rezando para ver como farei os ensinos da formação humana aqui no blog, acredito que será por vídeo, mas ainda estou decidindo. Até lá, conto com as orações de vocês!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 5

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos capacite para o serviço!

Indo agora para o último capítulo que trata sobre a reunião de oração (RO), o quinto capítulo do módulo básico 03, GRUPO DE ORAÇÃO (GO), vamos falar dos serviços na RO, também chamados de ministérios

Este capítulo também possui 3 tópicos:

1 INTRODUÇÃO - Todo grupo de oração precisa de pessoas que se unem em uma equipe para desempenhar uma determinada função vital para o grupo. Essa equipe movida por um carisma e com um objetivo único chamamos de Ministério, que quer dizer serviço.


É importante aqui explicar que todos os servos da RCC devem passar pelo processo formativo da RCC que envolve a fase querigmática (seminário de vida no Espírito Santo, experiência de oração e aprofundamento de dons), a fase catequética do módulo básico de formação e a fase catequética de formação específica, onde serão formados os servos em cada um dos seus ministérios.

2 ALGUMAS EQUIPES DE SERVIÇO DA RO - Algumas equipes de serviço mais comuns:

a - Equipe de arrumação - é a equipe responsável por arrumação do local, higiene, cadeiras, ambão, altar, enfim, por toda a estrutura do local. Não é um simples acessório para colocar os iniciantes mas um serviço ao Senhor. Ao fim da reunião é necessário arrumar o local novamente;

b - Equipe de acolhimento e recepção - responsável pela acolhida na porta do local, sem discriminação ou privilegiando alguns participantes em detrimento a outros. Essa equipe também precisa reportar ao coordenador do grupo as ovelhas que estão faltando as reuniões de oração;

c - Ministério de música - aqui não se refere apenas aos ministérios completos com todos os instrumentos, mas a equipe responsável pela música na reunião de oração. É importante que os membros estejam em unidade com a coordenação e que sejam humildes, obedientes e que se preocupem mais em ensinar os participantes a cantar que simplesmente cantar como se fosse um show;

d - Ministério para as crianças - a equipe que faz bem mais que cuidar das crianças durante a RO, mas realmente ministra um grupo de oração infantil com os pequeninos, tendo um projeto específico de evangelização para eles;

e - Ministério de intercessão - apesar do núcleo ser o primeiro intercessor do núcleo é importante ter uma equipe fixa que se coloque na brecha, que esteja em constante oração pelos membros do GO e se reúna ao menos 1 vez na semana por esta intenção.

f - Ministério de pregação - embora sempre possamos chamar irmãos de outros grupos para pregar em nossas reuniões de oração, é importante que cada grupo de oração tenha uma equipe de pregação que poderá revezar com o núcleo as pregações da RO. Em relação a pregadores de outras dioceses, é importante solicitar uma autorização prévia dos coordenadores diocesanos antes destes convites;

g - Ministério de oração por cura e libertação - profundos intercessores que prestam atendimento aos participantes e servos do GO, clamando a Deus a cura e a libertação dos mesmos. Podem realizar o atendimento antes ou depois da RO ou, caso seja necessário, em outros dias predeterminados.

3 CONCLUSÃO

Logicamente estes não são os únicos ministérios e equipes de serviço na RO. Podemos citar o ministério de formação, responsável pela formação do módulo básico e pelo GP, o ministério de comunicação, o ministério de promoção humana, o ministério jovem, etc.

Com este slide, terminamos os capítulos que falam da RO embora não esgotemos o assunto. No próximo capítulo falaremos do grupo de perseverança, o terceiro momento do GO. Nos encontramos lá!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 4

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos ensine a orar!

Indo agora para o capítulo 4 do módulo básico 03, GRUPO DE ORAÇÃO (GO), aprofundemos nos "Elementos da reunião de oração" que não podem faltar em nossa RO. Também será um tempo oportuno para verificarmos o que não é parte de nossas reuniões e que muitas vezes inserimos, deixando de lado nossa espiritualidade.

Este capítulo possui apenas 3 itens, que são:

1 INTRODUÇÃO - O Espírito Santo quer conduzir a vida de todo cristão e para isto precisamos fazer com que toda reunião de oração leve as pessoas a experimentarem esta graça. Porém, pra que isso aconteça, precisamos gerar um clima favorável de interiorização em nossas reuniões que por sua vez é gerado pelos elementos que destacaremos abaixo.

2 ELEMENTOS DA REUNIÃO DE ORAÇÃO - Alguns elementos merecem destaque na RO:

a - O louvor - é a oração por excelência, onde se reconhece que Deus é Deus e o nosso nada diante do tudo! Deve ser realizado mesmo no sofrimento e nas dificuldades, sendo que o dirigente deve incentivar a assembleia a louvar o Senhor, mesmo na simplicidade;


b - Oração em línguas - o carisma que nos abre aos outros carismas, proporcionando a unidade na oração. Não deve ser imposto nem induzido, mas pode ser incentivado. Quanto mais espontâneo, melhor será o andamento do louvor;

c - O canto - o canto alegra nosso coração e facilita o louvor e o andamento da reunião, porém é necessário que esteja em harmonia com o rhema e com o momento da reunião que é vivido. Evite-se também que a reunião se torne um show, onde a assembleia assiste ao ministério cantar e não canta junto;

d - O silêncio - o silêncio é importantíssimo quando colocado de maneira acertada durante a reunião, especialmente após a oração em línguas e a pregação, para o acolhimento e manifestação dos carismas

e - O ato penitencial - não é aqui um momento sacramental, mas para reconhecermos que somos pecadores e necessitados da misericórdia de Deus.

f - A pregação querigmática - momento de especial importância da reunião de oração, pois leva as pessoas a conhecerem o Senhor e responderem a Ele com a sua vida, seja louvando, orando, pedindo, clamando ou se convertendo.

A pregação precisa seguir o querigma (amor de Deus, pecado, salvação em Jesus Cristo, fé e conversão, Senhorio de Jesus, cura interior, batismo no Espírito Santo, comunidade, etc.), pois proporciona a experiência de Deus. Na RO não cabem ensinos e catequeses, estes tem seu lugar no grupo de perseverança (GP);

g - Testemunhos - glorificam a Deus e aumentam a fé dos participantes, porém é preciso tomar cuidado com os irmãos que sempre querem testemunhar. É bom sempre que possível ouvir o testemunho que será dado para que se faça as possíveis orientações e verificar se realmente é um testemunho da RO.

h - Avisos - devem ser breves, claros e resumidos, de preferência feitos pelo ministério de comunicação, quando houver este ministério no GO.

Quero aqui também incluir o Momento Mariano, que pode ser feito no início da RO, conforme as orientações para núcleos feitas no livro "Orientações para núcleos de grupos de oração da RCC". Além disto, quero inserir a importância do Ciclo Carismático de Oração, que quando aplicado dentro do grupo de oração gera um clima favorável para manifestação dos carismas. O mesmo ocorre na oração que antecede a pregação e pode ser feito também na oração de resposta a pregação. Posteriormente quero fazer um ensino e um vídeo exclusivo sobre este ciclo.


3 CONCLUSÃO

Assim concluímos mais um capítulo sobre GRUPO DE ORAÇÃO e avançaremos para o capítulo 5 onde trataremos dos ministérios no GO. Te espero lá!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 3

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos conduza para podermos melhor conduzir o que Ele nos confia!

Seguindo em frente com a apostila de GRUPO DE ORAÇÃO (GO), vamos para o capítulo 3 em que trataremos da "Preparação e condução da reunião de oração". Assim poderemos cumprir com zelo e amor a missão tão importante que Deus nos confiou: fazer da reunião de oração um lugar privilegiado para a graça do batismo no Espírito Santo.


Vamos aos assuntos deste capítulo:

1 INTRODUÇÃO - A condução da oração da RO é feita por um membro do núcleo discernido na reunião do NS. Devemos ter sempre em mente que embora estejamos ordenando uma RO com a condução não estamos tirando a liberdade do mover do Espírito Santo.

2 PREPARAÇÃO - Infelizmente é realidade em muitos lugares a falta de preparação da RO, sobre o pretexto de uma "grande confiança no Espírito Santo" mas que algumas vezes esconde uma certa preguiça e preconceito em relação a planejamentos. Precisamos ter zelo e dedicação para com nosso GO.

Entre os itens que devemos preparar para a RO, podemos citar:

a - O local - apesar de parecer ínfimo, o local onde a RO acontece deve ser preparado de maneira satisfatória, sendo que muitas vezes a equipe que chamamos de arrumação acaba sendo a primeira que criamos no GO. Entre os itens necessários, podemos citar a arrumação das cadeiras em número suficiente para os participantes, a limpeza e higiene do local, existência de água potável para consumo, banheiros, mensagens evangelizadoras espalhadas pelo local ou entregues na acolhida e o aparelho de som. Este último é de suma importância, pois muitas vezes as pessoas já estão sentadas aguardando o início da RO e ainda estamos afinando os instrumentos e escolhendo cânticos, o que deve ser evitado;

b - A intercessão - oração prévia pelo pregador, pelos participantes, pelo condutor/dirigente, pela reunião em si. As moções inspiradas por Deus devem ser passadas ao coordenador que juntamente com o núcleo discernirá a aplicação das mesmas;

c - O Rhema - é o princípio norteador da RO que o Senhor inspirou no núcleo. Este princípio, que pode ser uma palavra, uma passagem bíblica, uma visualização, deve nortear toda a RO e os serviços nela realizados, como a acolhida, a música, a condução, a pregação e os testemunhos;

d - Oração antecedente da equipe - A equipe de serviço (núcleo e ministérios) precisam ser os primeiros a chegar na RO, pois além de organizarem o local poderão rezar previamente juntos pela RO e rezar pelos que estarão a frente da condução, da pregação, da animação, etc.

Todos estes itens precisam ser feitos antes da RO, com zelo, amor e sem murmuração.

3 CONDUÇÃO - Podemos dividir a oração da RO em 4 momentos:

a - Preliminares - Em alguns casos, antes do início da RO, alguns participantes começam a chegar e não podemos simplesmente deixá-los esperando. Portanto, o ideal é termos neste momento algumas canções (lembra que falamos de passar os instrumentos antes da RO?) ou quem sabe um CD com músicas que serão usadas na reunião. Alguns grupos usam deste momento para rezarem o Santo Terço. A prática é louvável e cria um clima de oração prévio a reunião, porém é necessário enfatizar que o Santo Terço não faz parte da RO e que não é um elemento da mesma. Portanto, a RO começa com o próximo momento;

b - Animação - A animação é parte importante da RO, pois através dela as pessoas vão se abrindo e abandonando tensões e sentimentos que carregam em seu interior. Porém, as músicas escolhidas precisam ser de acordo com os participantes da reunião e buscando sempre a interiorização, levar as pessoas a entrarem em sintonia com Deus e ao louvor. O ideal seria fluir de músicas animadas para músicas moderadas e então para músicas lentas, de oração. A partir destas músicas lentas entraria o papel do condutor;


c - A oração, o papel do dirigente/condutor - O dirigente é alguém do núcleo ou discernido pelo núcleo para a condução a oração da RO. Seu papel é auxiliar a assembleia a orar e direcionar esta oração. O núcleo deve auxiliá-lo, porém sem atropelar ou menosprezar sua liderança. Neste momento são conduzidos os elementos da reunião que trataremos no próximo capítulo, onde ao fim da condução teremos a pregação querigmática, retornando em seguida para a oração de resposta a pregação que poderá ser conduzida pelo pregador, pelo condutor ou por ambos. Em muitos locais já se adota a presença de 2 condutores para facilitar a condução da oração.

Alguns pontos são importantes para uma boa condução: Entender que a condução não é momento de oração pessoal do dirigente, buscar ser equilibrado (nem ativo nem passivo demais em sua condução), evitar introduções longas e ordens incompreensíveis, ter calma e controlar de sua ansiedade e evitar a fragmentação da moções.

Alías, precisamos sempre ter em mente que a RO é um único momento de oração que se inicia no Núcleo de Serviço e que se concretiza no momento final, dos avisos e despedida. Portanto, precisamos a todo custo evitar as quebras e a fragmentação das moções. Por isto, todos os envolvidos devem estar em unidade e cientes do Rhema que o Senhor inspirou.

d - Sucedentes - Após a pregação e a oração de resposta a pregação temos os apêndices, os avisos, os testemunhos, as vezes o acolhimento dos novos participantes. Outro ponto importante é a síntese e a vivência, onde com uma única mensagem podemos relembrar o que o Senhor realizou e propor um compromisso para a semana. Por exemplo, se o rhema foi pecado, podemos dizer "hoje o Senhor nos levou a renunciar o pecado em nossas vidas. Vamos todos juntos nos comprometermos a buscarmos a confissão esta semana e evitarmos o pecado a todo custo!";

4 CONCLUSÃO

A condução exige prática, abertura e docilidade ao Espírito Santo. Tenho conhecimento que uma certa unidade da federação (conto o milagre mas não o santo, hehe) está realizando oficinas e encontros para condutores e dirigentes de RO e que o projeto está sendo estudado pelas instâncias superiores. Rezemos e intercedamos pois um serviço tão importante precisa ser tratado como prioridade em nosso movimento. No próximo slide veremos os elementos que fazem parte da RO. Fiquemos firmes na fé, irmãos e irmãs!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 2

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos faça comunicadores do Batismo no Espírito Santo!

Continuando nossa apostila de GRUPO DE ORAÇÃO (GO), iniciamos agora os capítulos que tratam do segundo momento do GO, a reunião de oração, assunto tão importante que abrange 4 capítulos de um total de 6 da apostila.

Neste capítulo trataremos do tema "A reunião de oração: Conceito, finalidades e características". Vamos aos tópicos deste capítulo:

1 INTRODUÇÃO - A reunião de oração (RO) é um momento privilegiado para a comunicação do Batismo no Espírito Santo e a consequente experiência de Deus. Nossos bispos vão nos apoiar na criação e manutenção de RO's através do Documento de Aparecida, número 362.

Esperamos em novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da
desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda
do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança. Por isso,
é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária
que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível
um atraente testemunho de unidade “para que o mundo creia”(Jo 17,21).

Um destes espaços calorosos de oração que busca um novo Pentecostes é a Reunião de Oração, que acontece por meio do mover do Espírito Santo, embora isto não queira dizer de maneira indefinida e desordenada.

2 CONCEITO - Para definir o que é a RO precisamos primeiro definir o que ela não é. Ela não é:
a - Uma aula, portanto não cabe nela ensinos ou momentos de formação;
b - Um grupo de discussão, onde se envolva em debates e opiniões;
c - Uma sessão de terapia, um lugar onde vamos apenas para repor as energias. Embora na RO tenha também seu caráter de renovação, o foco da mesma não pode se restringir a isto;
d - Uma reunião social, para encontrar os amigos apenas;
e - Uma reunião eclesial divergente a proposta, substituindo os elementos da RO por outros elementos benéficos mas que não condizem com a espiritualidade carismática.

3 FINALIDADES - Podemos indicar 4 finalidades principais de uma RO:
a - Para louvar o Senhor;
b - Para proporcionar a experiência do batismo no Espírito Santo, elemento básico de nossa identidade;
c - Para evangelizar querigmaticamente;
d - Para construir a comunidade cristã;
Este pode ser o critério para avaliação posterior no NS, se estas finalidades foram atendidas na RO.

4 CARACTERÍSTICAS - Podemos também citar algumas características de uma RO:
a - Cristocêntrica, centrada na pessoa de Jesus Cristo;
b - Carismática, afinal somos a RCC e um dos elementos básicos de nossa identidade também é a prática dos carismas;
c - Fraterna e alegre;
d - Espontânea e expressiva, embora não deixe de ser...;
e - Ordenada, com a orientação de algum condutor ou dirigente;

5 CONCLUSÃO

Podemos perceber que a RO tem tudo para levar as pessoas a viverem um pentecostes pessoal, desde as suas características até suas finalidades. No próximo slide veremos como preparar e conduzir uma RO. Perseveremos, perseveremos e perseveremos!!!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 1

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos conceda a graça de um Pentecostes Pessoal diário!

Iniciando mais uma apostila, apesar da demora, hehe! Sinto pelo atraso mas tem sido momentos de muitos ensinos. Meu estado tem despertado para a importância da formação. Aleluia!

Começando agora apostila de GRUPO DE ORAÇÃO, uma das mais importantes do módulo básico, afinal a Renovação Carismática Católica existe para e em função dos grupos de oração.

Este módulo é composto por 6 temas, tratando desde as características, momentos, elementos, ministérios, componentes, enfim, tudo que envolve a célula básica da RCC. Apesar disso, acredito que a mesma será atualizada em breve, pois alguns assuntos tem-se mostrado ao longo dos últimos anos necessários de aprofundamento. Um exemplo seria a condução do grupo de oração (chamaremos nestes slides de GO) e o papel do condutor.

O primeiro capítulo, cujo tema é "O Grupo de Oração", vai aprofundar principalmente no primeiro momento do GO e na pessoa do coordenador. Vamos a ele:

1 INTRODUÇÃO - A apostila vai definir grupo de oração como "a célula fundamental da Renovação Carismática Católica" e como o "cenáculo de Pentecostes dos dias atuais", o lugar onde se cumpre a promessa do Pai.

Uma linda definição que envolve uma grande responsabilidade, pois cabe a cada um de nós fazer com que este pentecostes aconteça. Aliás, esta é a missão do GO, como nos ensina padre Alírio: o objetivo do GO é levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal.

Podemos contextualizar um GO com o capítulo 2 de Atos dos Apóstolos, onde podemos verificar o acontecimento dos seus 3 momentos:
a - O Núcleo de Serviço (NS) - Em Atos dos Apóstolos 2, 1-4;
b - A Reunião de Oração (RO) - Em Atos dos Apóstolos 2, 5-41;
c - O Grupo de Perseverança (GP) - Em Atos dos Apóstolos 2, 42-47;
Ao longo do módulo aprofundaremos em cada um dos momentos do GO.

2 O COORDENADOR DO GRUPO DE ORAÇÃO - Todo grupo de oração precisa ter um servo coordenador que, junto com o núcleo, será responsável pelo mesmo. O modelo ideal de coordenador é sempre Jesus e quanto mais íntimo e unido a Jesus, melhor.
Algumas características precisam estar presentes em um coordenador de GO: Aberto, acolhedor, organizado, obediente, de boa intenção, um bom pastor, caminha no Espírito, trabalha em equipe, tem zelo, ordem, compromisso, pontualidade, perseverante em todos os momentos do GO, conhecedor da Doutrina da Igreja, etc.
Além disso, precisa incentivar todos a crescer, formar coordenadores e servos melhores que ele, não resistir a mudanças e não ter apego a cargos.

3 O NÚCLEO DE SERVIÇO - O núcleo é o primeiro momento do GO, onde alguns servos escolhidos experimentam o cenáculo antes dos demais participantes do GO, ouvindo do Senhor aquilo que Ele deseja para o mesmo. Sua reunião deve ser semanal, em dia e horário pré-determinado e que não ocorra no mesmo dia da reunião de oração (RO). Além disto, a reunião do NS é restrita aos seus membros.
O NS é composto pelo coordenador do GO, o último ex-coordenador do GO e os coordenadores/representantes de cada um dos ministérios que atuam no GO. Além destes, podem ser convidados outros participantes que apresentam características necessárias para compor o núcleo, que são as mesmas características necessárias para o coordenador, explicadas anteriormente.

Outro ponto importante é assegurar que as lideranças da RCC perpassem todo o processo formativo da RCC, tanto a fase querigmática quanto a fase catequética.

Entre as funções do NS, destacamos:
a - Avaliar a RO e o andamento do GO. Importante salientar que não se avalia as pessoas e sim o serviço desempenhado e podemos adotar alguns questionamentos para este processo: O que ocorreu na verdade? Quais as causas de tal acontecimento? Como sanar as causas do que não foi bom?
b - Pastorear, acompanhar e assistir os participantes;
c - Revezar-se na condução da RO como dirigente;
d - Interceder pelo GO e seus participantes. Apesar de muitos GO ter o ministério de intercessão, precisamos entender que o primeiro intercessor do GO é o próprio núcleo;
e - Preparar as RO. Não podemos ter a prática de "na hora o Espírito conduz", usada muitas vezes como desculpa para não planejarmos a RO. Sim, cremos que Ele conduzirá tanto o planejamento e preparação quanto a RO, mas precisamos fazer a nossa parte, como diz em Colossenses 3, 23-24;
f - Gostaria também de acrescentar como função o "abastecer" os membros do NS, fazendo-os experimentar o pentecostes pessoal e chegar totalmente abastecidos e transformados na RO.

4 O SERVO DE JESUS NO GRUPO DE ORAÇÃO - Apesar de inserido em um GO, o servo (seja ele do NS, coordenador ou de ministério) serve a Jesus e, conforme a Palavra diz, deve: Renunciar a própria vontade (Mt 16,24s), fazer a vontade do Mestre (Jo 5,30), permanecer em Suas mãos (Pv 12,1), depender totalmente Dele (Mt 6,24-34), servir sem discriminação (Mt 20,25-28), com alegria (Sl 99) e onde for chamado (Lc 17,7-10).

5 MINISTÉRIOS NO GRUPO DE ORAÇÃO - Um ministério é um serviço específico dentro do GO que visa servir a comunidade e assim crescer em seu apostolado. Devem ser formados a medida da necessidade e realidade do GO, sendo formados por pessoas escolhidas e chamadas por Deus que se identifiquem a a espiritualidade da RCC e que estejam ao menos inseridas no processo formativo (ao menos ter concluído o módulo básico que chamamos de emergencial, Identidade da RCC, Carismas e Grupo de Oração).

6 FUNDAMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA - Podemos aqui citar alguns documentos da Igreja que exemplifiquem tudo que acabamos de relatar:
- Apostolicam Actuositatem, 3;
- Evangelli Nuntiandi, 5;
- Christifidelis Laice, 58;
- Catecismo da Igreja Católica, 2003;
- Lumen Gentium, 12 - "Além disso, o mesmo Espírito Santo não se limita a santificar e a dirigir o povo de Deus por meio dos sacramentos e dos ministérios, e a orná-lo com as virtudes, mas também, nos fiéis de todas as classes, “distribui individualmente e a cada um, como lhe apraz”, os seus dons (1Cor 12,11), e as graças especiais, que os tornam aptos e disponíveis para assumir os diversos cargos e ofícios úteis à renovação e maior incremento da Igreja... Devem aceitar-se estes carismas com ação de graças e consolação, pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente acomodados e úteis às necessidades da Igreja".

7 CONCLUSÃO

Com isso concluímos o primeiro capítulo da apostila do módulo básico número 3, GRUPO DE ORAÇÃO, prioridade para nosso movimento. Falamos sobre o primeiro momento, o Núcleo de Serviço. Nos capítulos 2, 3, 4 e 5 falaremos da Reunião de Oração e no capítulo 6 do Grupo de Perseverança. Espero vocês ansiosamente!!!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"