segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 2

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos faça comunicadores do Batismo no Espírito Santo!

Continuando nossa apostila de GRUPO DE ORAÇÃO (GO), iniciamos agora os capítulos que tratam do segundo momento do GO, a reunião de oração, assunto tão importante que abrange 4 capítulos de um total de 6 da apostila.

Neste capítulo trataremos do tema "A reunião de oração: Conceito, finalidades e características". Vamos aos tópicos deste capítulo:

1 INTRODUÇÃO - A reunião de oração (RO) é um momento privilegiado para a comunicação do Batismo no Espírito Santo e a consequente experiência de Deus. Nossos bispos vão nos apoiar na criação e manutenção de RO's através do Documento de Aparecida, número 362.

Esperamos em novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da
desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda
do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança. Por isso,
é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária
que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível
um atraente testemunho de unidade “para que o mundo creia”(Jo 17,21).

Um destes espaços calorosos de oração que busca um novo Pentecostes é a Reunião de Oração, que acontece por meio do mover do Espírito Santo, embora isto não queira dizer de maneira indefinida e desordenada.

2 CONCEITO - Para definir o que é a RO precisamos primeiro definir o que ela não é. Ela não é:
a - Uma aula, portanto não cabe nela ensinos ou momentos de formação;
b - Um grupo de discussão, onde se envolva em debates e opiniões;
c - Uma sessão de terapia, um lugar onde vamos apenas para repor as energias. Embora na RO tenha também seu caráter de renovação, o foco da mesma não pode se restringir a isto;
d - Uma reunião social, para encontrar os amigos apenas;
e - Uma reunião eclesial divergente a proposta, substituindo os elementos da RO por outros elementos benéficos mas que não condizem com a espiritualidade carismática.

3 FINALIDADES - Podemos indicar 4 finalidades principais de uma RO:
a - Para louvar o Senhor;
b - Para proporcionar a experiência do batismo no Espírito Santo, elemento básico de nossa identidade;
c - Para evangelizar querigmaticamente;
d - Para construir a comunidade cristã;
Este pode ser o critério para avaliação posterior no NS, se estas finalidades foram atendidas na RO.

4 CARACTERÍSTICAS - Podemos também citar algumas características de uma RO:
a - Cristocêntrica, centrada na pessoa de Jesus Cristo;
b - Carismática, afinal somos a RCC e um dos elementos básicos de nossa identidade também é a prática dos carismas;
c - Fraterna e alegre;
d - Espontânea e expressiva, embora não deixe de ser...;
e - Ordenada, com a orientação de algum condutor ou dirigente;

5 CONCLUSÃO

Podemos perceber que a RO tem tudo para levar as pessoas a viverem um pentecostes pessoal, desde as suas características até suas finalidades. No próximo slide veremos como preparar e conduzir uma RO. Perseveremos, perseveremos e perseveremos!!!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"

Slide - Apostila MB 3 - Grupo de Oração - Capítulo 1

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e nos conceda a graça de um Pentecostes Pessoal diário!

Iniciando mais uma apostila, apesar da demora, hehe! Sinto pelo atraso mas tem sido momentos de muitos ensinos. Meu estado tem despertado para a importância da formação. Aleluia!

Começando agora apostila de GRUPO DE ORAÇÃO, uma das mais importantes do módulo básico, afinal a Renovação Carismática Católica existe para e em função dos grupos de oração.

Este módulo é composto por 6 temas, tratando desde as características, momentos, elementos, ministérios, componentes, enfim, tudo que envolve a célula básica da RCC. Apesar disso, acredito que a mesma será atualizada em breve, pois alguns assuntos tem-se mostrado ao longo dos últimos anos necessários de aprofundamento. Um exemplo seria a condução do grupo de oração (chamaremos nestes slides de GO) e o papel do condutor.

O primeiro capítulo, cujo tema é "O Grupo de Oração", vai aprofundar principalmente no primeiro momento do GO e na pessoa do coordenador. Vamos a ele:

1 INTRODUÇÃO - A apostila vai definir grupo de oração como "a célula fundamental da Renovação Carismática Católica" e como o "cenáculo de Pentecostes dos dias atuais", o lugar onde se cumpre a promessa do Pai.

Uma linda definição que envolve uma grande responsabilidade, pois cabe a cada um de nós fazer com que este pentecostes aconteça. Aliás, esta é a missão do GO, como nos ensina padre Alírio: o objetivo do GO é levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal.

Podemos contextualizar um GO com o capítulo 2 de Atos dos Apóstolos, onde podemos verificar o acontecimento dos seus 3 momentos:
a - O Núcleo de Serviço (NS) - Em Atos dos Apóstolos 2, 1-4;
b - A Reunião de Oração (RO) - Em Atos dos Apóstolos 2, 5-41;
c - O Grupo de Perseverança (GP) - Em Atos dos Apóstolos 2, 42-47;
Ao longo do módulo aprofundaremos em cada um dos momentos do GO.

2 O COORDENADOR DO GRUPO DE ORAÇÃO - Todo grupo de oração precisa ter um servo coordenador que, junto com o núcleo, será responsável pelo mesmo. O modelo ideal de coordenador é sempre Jesus e quanto mais íntimo e unido a Jesus, melhor.
Algumas características precisam estar presentes em um coordenador de GO: Aberto, acolhedor, organizado, obediente, de boa intenção, um bom pastor, caminha no Espírito, trabalha em equipe, tem zelo, ordem, compromisso, pontualidade, perseverante em todos os momentos do GO, conhecedor da Doutrina da Igreja, etc.
Além disso, precisa incentivar todos a crescer, formar coordenadores e servos melhores que ele, não resistir a mudanças e não ter apego a cargos.

3 O NÚCLEO DE SERVIÇO - O núcleo é o primeiro momento do GO, onde alguns servos escolhidos experimentam o cenáculo antes dos demais participantes do GO, ouvindo do Senhor aquilo que Ele deseja para o mesmo. Sua reunião deve ser semanal, em dia e horário pré-determinado e que não ocorra no mesmo dia da reunião de oração (RO). Além disto, a reunião do NS é restrita aos seus membros.
O NS é composto pelo coordenador do GO, o último ex-coordenador do GO e os coordenadores/representantes de cada um dos ministérios que atuam no GO. Além destes, podem ser convidados outros participantes que apresentam características necessárias para compor o núcleo, que são as mesmas características necessárias para o coordenador, explicadas anteriormente.

Outro ponto importante é assegurar que as lideranças da RCC perpassem todo o processo formativo da RCC, tanto a fase querigmática quanto a fase catequética.

Entre as funções do NS, destacamos:
a - Avaliar a RO e o andamento do GO. Importante salientar que não se avalia as pessoas e sim o serviço desempenhado e podemos adotar alguns questionamentos para este processo: O que ocorreu na verdade? Quais as causas de tal acontecimento? Como sanar as causas do que não foi bom?
b - Pastorear, acompanhar e assistir os participantes;
c - Revezar-se na condução da RO como dirigente;
d - Interceder pelo GO e seus participantes. Apesar de muitos GO ter o ministério de intercessão, precisamos entender que o primeiro intercessor do GO é o próprio núcleo;
e - Preparar as RO. Não podemos ter a prática de "na hora o Espírito conduz", usada muitas vezes como desculpa para não planejarmos a RO. Sim, cremos que Ele conduzirá tanto o planejamento e preparação quanto a RO, mas precisamos fazer a nossa parte, como diz em Colossenses 3, 23-24;
f - Gostaria também de acrescentar como função o "abastecer" os membros do NS, fazendo-os experimentar o pentecostes pessoal e chegar totalmente abastecidos e transformados na RO.

4 O SERVO DE JESUS NO GRUPO DE ORAÇÃO - Apesar de inserido em um GO, o servo (seja ele do NS, coordenador ou de ministério) serve a Jesus e, conforme a Palavra diz, deve: Renunciar a própria vontade (Mt 16,24s), fazer a vontade do Mestre (Jo 5,30), permanecer em Suas mãos (Pv 12,1), depender totalmente Dele (Mt 6,24-34), servir sem discriminação (Mt 20,25-28), com alegria (Sl 99) e onde for chamado (Lc 17,7-10).

5 MINISTÉRIOS NO GRUPO DE ORAÇÃO - Um ministério é um serviço específico dentro do GO que visa servir a comunidade e assim crescer em seu apostolado. Devem ser formados a medida da necessidade e realidade do GO, sendo formados por pessoas escolhidas e chamadas por Deus que se identifiquem a a espiritualidade da RCC e que estejam ao menos inseridas no processo formativo (ao menos ter concluído o módulo básico que chamamos de emergencial, Identidade da RCC, Carismas e Grupo de Oração).

6 FUNDAMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA - Podemos aqui citar alguns documentos da Igreja que exemplifiquem tudo que acabamos de relatar:
- Apostolicam Actuositatem, 3;
- Evangelli Nuntiandi, 5;
- Christifidelis Laice, 58;
- Catecismo da Igreja Católica, 2003;
- Lumen Gentium, 12 - "Além disso, o mesmo Espírito Santo não se limita a santificar e a dirigir o povo de Deus por meio dos sacramentos e dos ministérios, e a orná-lo com as virtudes, mas também, nos fiéis de todas as classes, “distribui individualmente e a cada um, como lhe apraz”, os seus dons (1Cor 12,11), e as graças especiais, que os tornam aptos e disponíveis para assumir os diversos cargos e ofícios úteis à renovação e maior incremento da Igreja... Devem aceitar-se estes carismas com ação de graças e consolação, pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente acomodados e úteis às necessidades da Igreja".

7 CONCLUSÃO

Com isso concluímos o primeiro capítulo da apostila do módulo básico número 3, GRUPO DE ORAÇÃO, prioridade para nosso movimento. Falamos sobre o primeiro momento, o Núcleo de Serviço. Nos capítulos 2, 3, 4 e 5 falaremos da Reunião de Oração e no capítulo 6 do Grupo de Perseverança. Espero vocês ansiosamente!!!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Slide - Apostila MB 2 - Carismas - Capítulo 8

Paz de Jesus irmãos e irmãs!
Que Deus nos abençoe e cure todos os nossos desequilíbrios!

Estamos no último capítulo da apostila 2 do módulo básico, CARISMAS, sendo que agora trataremos dos 2 últimos carismas de poder ou de obras listados por São Paulo em I Coríntios 12. Falemos agora dos Carismas de Cura e de Milagres, tão necessários para aumentar a nossa fé.

Deus criou o homem para o equilíbrio, tanto para com Ele, quanto para consigo mesmo, quanto para com o próximo e com a natureza.

Porém, com o pecado original, o desequilíbrio entra na harmoniosa criação de Deus, o que comumente damos o nome de doença.

Deus é bom, o tempo todo. O tempo todo, Deus é bom! (já ouvi isso em algum lugar, rsrs).
Deus criou o homem para a saúde, para a harmonia, para a eternidade, por isso podemos afirmar que Ele quer curar o homem por completo, de todos os seus desequilíbrios.

Para este último capítulo de nossa apostila, veremos os seguintes tópicos:

1 DOM DE CURA - Vemos aqui uma explicação sucinta de vários tópicos que envolvem a cura, entre eles alguns pontos que precisamos romper para que o carisma se manifeste de maneira mais frequente em nossas vidas.
a - Crer que Deus quer curar, que Ele criou o homem para ser saudável.
b - Entender que o sofrimento não é um castigo, mas pode, em alguns casos, ser uma prova (veja o exemplo de Jó).
c - Entender que Deus cura pelos méritos de Jesus, conforme Isaías 53, 4-5, e não pelos méritos do ministro de oração por cura e libertação.
d - Crer que Jesus é o Divino Médico e que quer curar o homem de maneira total.
e - Acreditar que Jesus confiou o poder de curar a Sua Igreja, conforme Marcos 16, 16-18.
f - Orar pela cura uns dos outros.

Mesmo rompendo estes pontos, ainda podem ocorrer obstáculos a cura em nossas vidas, entre eles:

a - A falta de fé - Jesus sempre dizia aos que eram curados "a tua fé te salvou". Portanto, o grande ponto em questão não é o sentimento, o choro, a sensação física ou o repouso, mas a fé de quem clama a Deus por sua cura.

b - A falta de perdão - muitos problemas que constatamos em nossa vida, como dores de cabeça, gastrite, dores nas costas, algumas vezes tem origem na falta de perdão. Por isso, não perdoar pode ser um grande obstáculo a cura.

c - O pecado - logicamente, se o pecado original é a causa do desequilíbrio entrar no mundo, nada mais certo que o pecado também seja um empecilho para a ação de Deus em nossas vidas, inclusive na cura.

Vale aqui ressaltar que, conforme nos fala o CIC no número 1508, "mesmo as orações mais intensas não conseguem alcançar a cura de todas as doenças", portanto, cabe ao Senhor decidir a hora e o momento da Sua graça em nossas vidas.

2 DOM DE MILAGRES - Milagres são intervenções de Deus na natureza do homem ou da criação, provando o agir Dele, gerando uma fé viva e expectante no homem.
Não precisam necessariamente envolver curas físicas, podendo ser qualquer intervenção direta de Deus que não aconteceria.

Podemos citar na Palavra alguns exemplos de milagres: A abertura do Mar Vermelho, a queda das muralhas de Jericó, a multiplicação dos pães, Pedro andando sobre a águas, as ressurreições, entre outros.


3 CONCLUSÃO

Com isso terminamos a apostila do módulo básico número 2, CARISMAS, de grande importância para a vida de nosso movimento e de nós mesmos.
Em Goiás, algumas regiões costumam começar após a formação uma pequena escola de carismas, para exercitá-los e crescer em sua aplicação. Acho muito viável e útil esta prática.

Semana que vem iniciaremos a apostila 3, GRUPO DE ORAÇÃO. Espero vocês ansiosamente!!!

Um grande abraço a todos!
"Se tem o dom de ensinar, que ensine!"